Marlon Reis

Idealizador da Ficha Limpa critica tentativa de “matar a lei” no Congresso e faz apelo a Hugo Motta: “não permita que esse projeto ande”

Segundo Marlon, antes da lei da ficha limpa, o período de inelegibilidade era de três anos e conseguiu ser ampliado. Reis

Márlon Reis, advogado e idealizador da Lei da Ficha Limpa

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jurista Márlon Reis, um dos idealizadores da lei da ficha limpa, comentou nesta quarta-feira (5) sobre a possibilidade de alterações na lei, que foi sancionada em 2010. Como trouxe o ClickPB, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta comentou sobre a possibilidade de diminuir o prazo de oito anos para a inelegibilidade.

Segundo Márlon, antes da lei complementar nº 135/2010, o período de inelegibilidade era de três anos e conseguiu ser ampliado. Reis, que atuou por mais de 20 anos como jurista, fez um pedido ao paraibano Hugo Motta para que o projeto ‘sequer ande’.

“Venho lhe parabenizar pela sua eleição na presidência da Câmara e lhe fazer o pedido que não permita sequer que esse projeto ande. Esse projeto não pode nem tramitar o senhor como presidente. O senhor tem poder para fazer com que isso aconteça”, disse o jurista que foi o relator da lei e idealizador da expressão ‘ficha limpa’.

Ele ainda classificou como um ‘acinte’ para o povo brasileiro a existência de um projeto de lei para fazer qualquer alteração na ‘ficha limpa’.

“Aproveito para lhe pedir aqui em público com respeito que eu tenho pelo senhor e que eu tenho pela Câmara dos Deputados para que intervenha para esse projeto sequer tenha andamento”, finalizou Márlon.

Leia mais no ClickPB sobre a polêmica envolvendo a lei da ficha limpa:

➕ Hugo Motta critica tempo de inelegibilidade pela ficha limpa e diz que não vai pautar apenas ‘consensos’

➕ Veneziano Vital prega cautela sobre redução do tempo de elegibilidade: “Quais os objetivos por trás?

➕ Cabo Gilberto diz que atual formato da lei da ficha limpa prejudica ‘homem de bem’ e cita Bolsonaro

| Confira o Arapuan Verdade desta quinta-feira (5):

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