Hospital Padre Zé (Foto: Joaquim Neto)
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Fred Coutinho, voltou a comentar sobre o escândalo envolvendo o Hospital Padre Zé, instituição filantrópica de João Pessoa que teria sido alvo de desvios milionários sob a gestão do Padre Egídio de Carvalho.
Como observou o ClickPB, em entrevista ao Programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o desembargador citou que o padre Zé Coutinho não merecia ter o nome do hospital envolvido na situação.
“Eu sempre digo isso. Padre Zé Coutinho não merecia isso (o escândalo). A instituição não merecia isso. Eu sempre digo isso não como um julgador, tô falando aqui como um cidadão e como um familiar sobrinho-neto”, desabafou em entrevista ao radiofônico da Arapuan.
Ao longo da entrevista, o magistrado defendeu, como familiar do Padre Zé, a apuração dos casos para que, se houver equívocos, eles possam ser identificados.
“Como eu sempre tenho dito, se há equívoco, está sendo apurado. Se errou, condene-se. Daí a importância do processo se apurar e não houver responsabilidade, absolva-se”, explicou Fred Coutinho, como observou o ClickPB.
Desembargador se averbou suspeito no caso
A reportagem observou que, ao longo da entrevista, o desembargador citou que se averbou suspeito no ‘Caso Padre Zé’, devido ao parentesco com fundados da instituição.
“Como eu sempre tenho dito, se há equívoco, está sendo apurado. Se errou, condene-se. Dai a importância do processo se apurar e (se) não houver responsabilidade, absolva-se”, disse, como acompanhou a reportagem.
“Como familiar, eu estou aguardando o resultado da Justiça, não participo de nada por ser familiar, então o processo tem a possibilidade de se averbar suspeito ou impedido dependendo da motivação. Então, eu me averbo suspeito e estamos no aguardo da tramitação processual, esperando o desfecho final. Na suspeita que acima de tudo se faça a verdadeira justiça”, finalizou, como observado pelo ClickPB.
Relação de Júlio Coutinho com o Padre Zé
Como trouxe o ClickPB, o pai do desembargador, o também magistrado Júlio Coutinho, ficou como ‘testamenteiro’ de Zé Coutinho, sendo este, considerado pelo desembargador Júlio o seu ‘maior título’.
- leia mais no ClickPB: Fred Coutinho revela que maior título de seu pai era ser “testamenteiro do Padre Zé” e que faleceu lamentando o escândalo: “muito decepcionado”
O desembargador Júlio Coutinho morreu aos 89 anos em janeiro de 2025. Fred Coutinho revelou que o pai faleceu sabendo do escândalo envolvendo a instituição fundada pelo tio e lamentava muito a situação da instituição.
| Confira a entrevista desta quarta-feira (12) do Arapuan Verdade: