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Paraíba recebe mais de 200 doses da vacina contra Mpox, destinadas às pessoas com HIV/Aids; saiba onde tomar

Conforme observou o ClickPB, 278 doses do imunizante deverão ser aplicadas em toda a Paraíba.

Paraíba recebe mais de 200 doses da vacina contra Mpox, destinadas às pessoas com HIV/Aids; saiba onde tomar

Dose da vacina contra Mpox. (Foto: Secom-PB)

A Paraíba recebeu, nesta segunda-feira (2), mais de 200 doses da vacina contra Mpox, destinadas às pessoas com HIV/Aids, que possuem a contagem de CD4 menor que 200, cujo sistema imunológico é gravemente baixo.

Conforme observou o ClickPB, 278 doses do imunizante deverão ser aplicadas em todo o Estado. A estratégia do Ministério da Saúde é para a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. As doses foram distribuídas para os serviços de referência (SAE e Crie), de João Pessoa, Campina Grande e Patos.

Havendo expansão e mais disponibilidade de doses, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, informou que vai seguir as orientações do Ministério de ampliar o público com as doses remanescentes, para usuários de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e técnicos de laboratórios que manipulam amostras de Mpox.

Segundo a chefe do Núcleo de Imunização, Márcia Fernandes, a recomendação é que haja um cadastro prévio para a vacinação da população que vive com HIV/Aids com a contagem de CD4 menor que 200, nos Centros de Referência onde já realizam o acompanhamento. “Posteriormente, os Centros irão direcionar os cadastrados para a realização da vacinação conforme marcação”, informou, lembrando que o esquema de vacinação é de duas doses (0,5 ml cada), com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre as doses.

Para a operacionalização da vacinação contra Mpox no público-alvo, a vacina será ofertada em serviços de referências nas três macrorregiões de saúde, sendo na 1ª, no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), na rua Carlos Gomes, nº 35, bairro da Torre, em João Pessoa, onde o telefone é 3255-8364. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 16h.

Ainda na capital, o Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS (SAE), na rua Alberto de Brito, nº 411, bairro de Jaguaribe – telefone 3213-7795. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 7h às 16h30.

Como referência na 2ª Macrorregião, tem o SAE na Avenida Floriano Peixoto, nº 1.877, Jardim Tavares, em Campina Grande. O telefone é 3077-0113 e o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16 horas.

Na 3ª Macrorregião, em Patos, o SAE fica na Rua Alto Casteliano, nº 1.352, Bairro Maternidade. O telefone é (83) 99875-6127 e o horário de funcionamento é na segunda, quarta, quinta e sexta, das 7h às 13 horas e na terça-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Dados de Mpox

De acordo com dados do eSUS Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), desde a confirmação do primeiro caso de Mpox no estado – em 6 de abril de 2022 -, até o presente momento, foram notificados 888 casos suspeitos da doença na Paraíba, dos quais 130 foram confirmados, sendo 109 no ano de 2022; um em 2023; 19 em 2024 e um em 2025. Nenhum caso evoluiu para óbito.

Os casos confirmados estão distribuídos em 12 municípios: João Pessoa (94), Cabedelo (13), Campina Grande (8), Bayeux (5), Conde (2), Mari (2), Barra de São Miguel (1) Logradouro (1), Mamanguape (1), Manaíra (1), Patos (1) e São Bento (1).

A análise do perfil epidemiológico revela uma predominância de casos em indivíduos do sexo masculino, que representam 84,6% do total. Em relação à faixa etária, os homens entre 30 a 39 anos (35%) e de 20 a 29 anos (25%), foram os mais acometidos.

O que é Mpox?

Doença viral transmitida de pessoa para pessoa, que apresenta como sinais: cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele. Em caso de suspeita da doença, é muito importante procurar imediatamente uma unidade de saúde e evitar o contato com outras pessoas.

A transmissão da Mpox ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual), com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada e também com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

*Com Secom-PB

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