Aniversário

Lenine faz show gratuito em João Pessoa no dia 4 de agosto

Ele se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica da Paraíba, no dia 4 de agosto, às 20h30.

Lenine faz show gratuito em João Pessoa no dia 4 de agosto

Reprodução

O cantor pernambucano Lenine será o convidado do concerto especial em comemoração aos 440 anos da cidade de João Pessoa. O concerto acontece um dia antes da data do aniversário, no dia 4 de agosto, no Espaço Cultural. Ele se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica da Paraíba, às 20h30. Quem estará no comando desse encontro inédito é o maestro Gustavo de Paco de Gea.

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) também traz a ação da feirinha cultural, a partir das 18h, na Praça do Povo do Espaço Cultural e o evento tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A entrada é gratuita, mas as pessoas interessadas em ver de perto essa homenagem à capital paraibana podem participar da campanha em benefício de instituições beneficentes levando 1kg de alimento não perecível.

Como já é tradição, a Orquestra Sinfônica da Paraíba se une a convidados especiais para celebrar o aniversário da cidade de João Pessoa, como forma de enaltecer a cultura e as raízes paraibanas e nordestinas. Já foram convidados para a celebração Zélia Duncan e Maria Juliana (2015), Zé Ramalho (2016), Cátia de França e Nathália Bellar (2017), Chico César (2018), Paralamas do Sucesso, Cátia de França (2022), Santanna, o Cantador (2023) e Lucy Alves (2024).

O som do artista é resultado de influências de diversos segmentos artísticos. Músicas de Zé Ramalho, Alceu Valença. Elomar, Vital Farias, Rush, Pink Floyd, repentistas – grupo que o próprio artista define como maior influência – são marcas presentes no show que os pessoenses poderão conferir.

Lenine 

Lenine é um dos maiores artistas da história da música popular brasileira. Vencedor de sete Grammy Latinos, 12 Prêmios da Música Brasileira e dois APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), Lenine se diz um cantautor: o artista que canta suas próprias composições, ou – como faziam os trovadores do século 12 – transforma em versos as questões, os amores e as sagas de seu tempo.

Para o pernambucano de Recife, histórias à base de palavra e música são elementos que andam juntos desde sempre. Lenine possui mais de 500 composições suas e em parceria com outros artistas, compõe trilhas para espetáculos e foi gravado pelos principais nomes da MPB.

Vida e obra

Oswaldo Lenine Macedo Pimentel, nasceu em Recife (PE), seu pai escolheu o nome Lenine em homenagem ao líder soviético, revolucionário comunista e marxista, Lênin, que foi responsável pela Revolução Russa, em 1917. Interessado em música desde pequeno, tentou o aprendizado formal no Conservatório de Pernambuco, mas foi tirando de ouvido e por suas próprias mãos que ele se encontrou na música e tornou seu violão um meio de expressão e uma das marcas de sua singularidade.

Depois de participar dos conjuntos “Flor de Cactus” e “Nós & Voz”, Lenine abandonou o curso de Engenharia Química na Universidade Federal de Pernambuco, e decidiu dedicar-se inteiramente à música. Mudou-se para o Rio de Janeiro – onde participou do Festival MPB Shell, em 1981 – e foi morar na Casa 9: uma casa de vila em Botafogo, que era frequentada por companheiros de geração que corriam atrás do mesmo sonho, entre eles o pernambucano Lula Queiroga e os paraibanos Bráulio Tavares, Ivan Santos, Pedro Osmar, Fuba, Tadeu Mathias e Julio lurdemir.

Deste caldeirão criativo saíram composições diversas e a ideia de uma temporada no Teatro Ipanema, para mostrar a produção artística da turma. Em seguida, veio o primeiro álbum de Lenine, “Baque Solto” (1983), feito em parceria com Lula Queiroga. Nessa época, o pernambucano começou a aparecer na cena alternativa carioca e a compor sambas para o bloco de rua “Suvaco de Cristo”.

Passando por dificuldades enquanto o reconhecimento não vinha, Lenine encontrou segurança na família, neste caso, na produtora de TV Anna Barroso: sua esposa e mãe/madrasta de seus três filhos e futuros parceiros: João Cavalcanti, Bruno Giorgi e Bernardo Pimentel.

A virada veio com o álbum “Olho de Peixe” (1993), que registrou o encontro de Lenine com o percussionista Marcos Suzano e se tornou o cartão de visitas nas primeiras turnês do artista pelo exterior.

Lenine chegou ao Rio em 1981, vindo de Recife, sua cidade natal, para acompanhar o nascimento de seu primeiro filho. Acabou ficando na cidade, onde lançou seu primeiro disco, “Baque Solto” no ano de 1983, em parceria com Lula Queiroga.

Durante os nove anos seguintes, Lenine se dedicou ao exercício da composição e lançou seu segundo e mais importante disco, de acordo com o próprio cantor: “Olho de Peixe”,  com Marcos Suzano, em 1993. Em seguida vieram: “O dia em que faremos contato”, de 1997; “Na Pressão”, de 1999; “Falange Canibal”, em 2001; “InCité”, em 2004; “Acústico MTV”, em 2005; “Labiata”, em 2008;

São desse álbum sucessos como:

O Último Pôr do Sol (parceria com Lula Queiroga)
Leão do Norte (parceria com Paulo César Pinheiro)
Olho de Peixe (só de Lenine)

O som pop e híbrido de sua música se consolidou nos três álbuns seguintes:

“O Dia em que Faremos Contato”, de 1997, trouxe os sucessos:

Hoje Eu Quero Sair Só (de Lenine, Mú Chebabi e Caxa Aragão)
Dois Olhos Negros (de Lula Queiroga)
A Balada Do Cachorro Louco (Lenine, Lula Queiroga e Chico Neves).

Já “Na Pressão”, de 1999, apresentou os mega clássicos:

Paciência (parceria com Dudu Falcão)
A Medida da Paixão (com Dudu Falcão)
A Rede (parceria com Lula Queiroga)
Jack Soul Brasileiro (só de Lenine)
Na Pressão (parceria com Bráulio Tavares e Sérgio Natureza)
Relampiano (parceria com Moska).

E o álbum “Falange Canibal”, de 2002, traz sucessos:

O Homem dos Olhos de Raio X (só de Lenine)
O Silêncio das Estrelas (com Dudu Falcão)

Esse disco rendeu a Lenine o seu primeiro prêmio de expressão: o Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro, que o artista voltou a ganhar – na mesma categoria – com os dois álbuns seguintes:

Martelo Bigorna – que ganhou o Grammy Latino de Melhor Música Brasileira
É o Que Me Interessa (parceria com Dudu Falcão)

Já no álbum “Chão”, de 2011, o primeiro produzido por seu filho Bruno Giorgi (junto com Jr. Tostoi e o próprio Lenine) agrega à música sons do cotidiano: seja de uma chaleira, de um canarinho, de uma cigarra ou de uma máquina de lavar roupa. Entre os sucessos, a música “De Onde Vem a Canção”.

O cantor já tem mais de 40 anos de carreira. As músicas de Lenine também ficaram famosas nas vozes de artistas consagrados da música brasileira, como Milton Nascimento, Elba Ramalho e Maria Rita.

Fonte: Nova Brasil

 

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