Em queda

Doação de órgãos registrada no Hospital de Trauma de Campina Grande diminui fila de espera na Paraíba

Esse ano, a Central de Transplantes da Paraíba já soma 10 doadores efetivos e quase 50 transplantes realizados, mas ainda estão na fila de espera 508 paraibanos.

Doação de órgãos registrada no Hospital de Trauma de Campina Grande diminui fila de espera na Paraíba

A doação veio de uma mulher de 55 anos, que teve como causa da morte uma hemorragia cerebral. — Foto:Reprodução

A fila de espera por um órgão segue diminuindo na Paraíba com mais uma doação registrada na manhã deste sábado (5), no Hospital de Trauma de Campina Grande. Dessa vez, a doação veio de uma mulher de 55 anos, que teve como causa da morte uma hemorragia cerebral. O ato só foi possível graças à autorização familiar.

Com esta última doação, saiu da fila um homem pernambucano, de 58 anos, que recebeu o fígado, e mais dois paraibanos que foram beneficiados com os rins. As córneas também foram doadas e foram encaminhadas para o Banco de Olhos.

Esse ano, a Central de Transplantes da Paraíba já soma 10 doadores efetivos e quase 50 transplantes realizados, mas ainda estão na fila de espera 508 paraibanos.
 
Processo de doação – Após a confirmação da morte encefálica, a família é consultada pelos profissionais da Central de Transplantes, que explicam detalhadamente como ocorre o trâmite. Em agradecimento ao gesto, a família recebe uma muda de cacto, que simboliza que o momento é espinhoso, mas que um dia irá florescer. No momento da saída do doador da UTI para o bloco cirúrgico, também é feito o ‘cortejo da vida’, mais um gesto dos profissionais do hospital em homenagem ao doador.
 
“Nosso trabalho é no sentido de proporcionar uma melhor qualidade de vida para essas pessoas que estão aguardando o dia do seu transplante chegar, porque sabemos que sofre não só o paciente, mas toda a família. E por isso temos uma enorme gratidão a todas as famílias doadoras, que no momento da dor conseguem pensar no próximo,” explica a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho.

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