Sequelas

Após contrair Covid-19, mulher tem síndrome rara em que para de respirar ao dormir

Após um ano e meio internada, Dijane conseguiu que a Justiça determinasse que o Sistema Único de Saúde (SUS) custeasse um home care (cuidado em domicílio) para ela.

Após contrair Covid-19, mulher tem síndrome rara em que para de respirar ao dormir

Dijane caminhando com apoio de um andador, ainda no hospital Chama. — Foto:Arquivo pessoal

Dijane Silve, de 34 anos, desenvolveu um distúrbio raro após contrair a Covid-19. A síndrome de ondine é um problema neurológico que faz a pessoa parar de respirar enquanto dorme. O caso ocorreu em Taquarana, Alagoas. As informações são da coluna Viva Bem do UOL.

Após um ano e meio internada, Dijane conseguiu que a Justiça determinasse que o Sistema Único de Saúde (SUS) custeasse um home care (cuidado em domicílio) para ela. No dia 30 de dezembro de 2021, ela voltou para casa, onde vive com sua mãe.

Ela foi diagnosticada com Covid-19 no dia 7 de agosto de 2020 ao ir para o Hospital de Emergência de Arapiraca com falta de ar. Após receber alta, precisou ser internada novamente, em 6 de outubro de 2020, no Hospital Chama, onde permaneceu até o dia 13 de maio.

Equipe que acompanhou Dijane no Hospital de Emergência, em Arapiraca Imagem: Arquivo pessoal

Sua última passagem foi pelo Hospital Universitário ligado à Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde ficou internada por 7 meses e 10 dias e recebeu o diagnostico da síndrome de ondine.

“Sofri muito, não desejo o que passei para ninguém. Mas nunca perdi a fé, só agradecia todos os dias, sempre estava sorrindo, me arrumava, fazia as unhas. Agora, graças a Deus, a pior fase acabou. Tento não pensar no passado. Só quero saber daqui pra frente. O que queria mesmo era encontrar um tratamento para isso.”

Agora, para dormir, Dijane usa um aparelho chamado bipap (ele funciona como um compressor que infla os pulmões). “E são dois litros de oxigênio por noite e um respirador mecânico. Não posso dormir sem eles.”

“O que mais acho que a síndrome me atrapalha é que não posso sair, como fazia antes. Gostava de ir, aos fins de semana, para a casa da minha tia, que mora aqui na cidade. Agora não posso fazer isso porque tem os aparelhos e os cilindros de oxigênio. Posso até passar o dia, mas à noite tenho que estar em casa”, finalizou.

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