O presidente do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, disse nesta quarta-feira (25) em depoimento à CPI da Covid que sua empresa é “pequena” e tem patrimônio de R$ 7,5 bilhões. Nesse momento, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), ironizou: “Repete aí, por favor”.
O FIB Bank foi fiador no contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde na negociação da vacina Covaxin.
Só que a CPI quer saber o motivo pelo qual a Precisa contratou o FIB Bank – que, apesar do nome, não é uma instituição financeira – e se há irregularidades no processo.
A CPI também apura se a empresa tem algum sócio oculto e, se sim, a quem ele seria ligado.
A negociação do governo federal para a compra da Covaxin foi cancelada depois que foram reveladas suspeitas de irregularidades na negociação. A Covaxin seria a vacina mais cara a ser comprada pelo governo, e o valor total do contrato seria de R$ 1,6 bilhão.
No depoimento, Pereira foi questionado por Aziz sobre o tamanho do FIB Bank.
“O senhor disse que é uma empresa pequena?”, perguntou o senador.
“Em estrutura, sim”, respondeu Pereira.
“E qual é o capital social dessa empresa pequena?”, continuou Aziz.
“Sete ponto cinco bi”, revelou o gestor.
“Não, repete aí, por favor”, pediu Aziz.
Pereira justificou que “a estrutura é pequena, mas o capital é de R$ 7,5 bi”.