Investigado

Buega Gadelha reassume presidência da Fiep após afastamento de 90 dias na Operação Fantoche

A Operação Fantoche investigou um esquema de corrupção em contratos do Ministério do Turismo com o Sistema S.

Buega Gadelha reassume presidência da Fiep após afastamento de 90 dias na Operação Fantoche

Buega Gadelha voltou ontem para as funções na Fiep — Foto:Arquivo

O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep-PB), Buega Gadelha, investigado  na Operação Fantoche, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro deste ano, reassumiu o cargo, do qual estava afastado por determinação da Justiça Federal de Pernambuco, que estabeleceu o afastamento por 90 dias. Buega reassumiu as funções ontem (24). 

A Operação Fantoche investigou um esquema de corrupção em contratos do Ministério do Turismo com o Sistema S. No dia 19 de fevereiro, o juiz Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho, atuando como substituto regimental da 4ª Vara, determinou a soltura de Buega Gadelha e de outros investigados na Operação Fantoche, presos naquele mesmo dia. Na operação, a sede da Fiep-PB em Campina Grande foi alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão.

O juiz federal Cesar Arthur acolheu o pedido de derrubar a prisão temporária dos investigados Hebron Costa Cruz de Oliveira, Ricardo Essinger, Robson Braga de Andrade, Francisco de Assis Benevides Gadelha (mais conhecido como Buega Gadelha) e José Carlos Lyra de Andrade.

Mas apesar da soltura dos investigados, todos eles ficaram proibidos de assumir as funções de dirigentes em seus respectivos departamentos regionais, ficando proibidos, ainda, de acessar ou frequentar as respectivas entidades.

A assessoria da Fiep-PB, que confirmou o retorno de Buega para as funções de presidente, negou-se no entanto a informar os detalhes jurídicos do retorno do dirigente. 

Na decisão que afastou Buega, em fevereiro, havia a determinação de que após 90 dias, com o fim das investigações, a Justiça deveria analisar novamente a necessidade de manter o afastamento dos investigados de suas funções como dirigentes.  

A Fiep-PB informou que Buega não vai se pronunciar neste momento. O Portal ClickPB entrou em contato com o advogado Felipe da Fonte Leal, do escritório de advocacia, em Pernambuco, que representa Buega no processo, e foi informado que o “cliente não se sentia à vontade” para prestar as informações e que, por uma questão de ética, o escritório não iria se pronunciar. Porém, confirmou o retorno de Buega à Fiep-PB. 

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