Crime

Delegado diz que “provas são robustas” contra Antônia Fontenelle, suspeita de cometer racismo; vídeos serão periciados na Paraíba

A atriz e youtuber teria usado expressões preconceituoas contra paraibanos ao comentar caso do DJ Ivis que agrediu a esposa.

Delegado diz que “provas são robustas” contra Antônia Fontenelle, suspeita de cometer racismo; vídeos serão periciados na Paraíba

Polícia tem provas robustas contra Antônia Fontenele que usou termos considerados preconceituosos contra paraibanos. — Foto:Reprodução

A Polícia Civil da Paraíba já coletou os vídeos e mensagens escritas pela atriz e Youtuber Antônia Fontenelle que é suspeita de cometer crime de racismo contra paraibanos. De acordo com o delegado da 1ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (1ª DSPC), Pedro Ivo, as “provas são robustas” e o material coletado será periciado. Fontenelle será ouvida no curso das investigações.

Em um dos trechos, Antônia Fontenelle publicou a seguinte frase: “Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que pode tudo. Amanhã vou contactar as autoridades do Ceará pra entender por que esse cretino não foi preso”. Ela teria feito o comentário após a publicação de vídeos em que o DJ Ivis, que é do município de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, agride covardemente a esposa. 

Ainda de acordo com Pedro Ivo, “são provas robustas e cabais e trechos das falas denotam características da sua conduta”. Ao ClickPB, o delegado informou que a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa – DECHRADI, sob o comando do delegado Marcelo Falconi, tem 30 dias para concluir o inquérito policial que foi instaurado, nesta quinta-feira (15).

Além disso, Fontenelle será ouvida pela Polícia Civil, podendo ser um delegado da região onde reside, solicitando que o delegado faça as perguntas feitas pela polícia da Paraíba através de uma carta precatório, ou por meio de uma videoconferência. Outras testemunhas poderão ser ouvidas e ao final a polícia vai verificar se existiu o crime. O uso dos termos de cunho preconceituoso contra paraibanos como “paraibada”, “esses paraíbas” podem ser enquadrados no artigo 20 da lei 7.716/89 – conhecida como lei antirracismo ou da intolerância que tipifica diversas condutas criminosas relacionadas a preconceito de origem, de raça, de procedência nacional e orientação sexual. 

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