Secretaria disse que a equipe da UPA "realizou protocolo de RCP [ressuscitação cardiopulmonar] e 10 ciclos de reanimação, com realização de choque para cardioversão, mas não obteve sucesso." — Foto:Walla Santos/ClickPB/Arquivo
Gil Anderson tinha 21 anos e morreu após passar mal durante a prática de jiu-jitsu com um colega no bairro Funcionários I, em João Pessoa, antes de uma aula de muay thai com um professor do Centro de Referência da Juventude. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou ao ClickPB que a equipe que atendeu o jovem fez 10 tentativas de reanimação, inclusive com uso de desfibrilador, mas ele não resistiu e morreu.
Gil foi diagnosticado com edema de glote, um inchaço no pescoço que impedia sua respiração, segundo relatou o delegado Paulo Josafá.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas recebeu Gil Anderson em estado gravíssimo, com parada cardiorrespiratória. Ele foi atendido na área vermelha, com nível de consciência rebaixado em respiração agônica, que é a respiração dificultada e com espasmos. Além disso, apresentava baixo nível de oxigênio no sangue.
Ainda de acordo com nota da Secretaria Municipal de Saúde, “a equipe realizou protocolo de RCP [ressuscitação cardiopulmonar] e 10 ciclos de reanimação, com realização de choque para cardioversão, mas não obteve sucesso.”
A Polícia Civil da Paraíba investiga o caso para saber se, de fato, houve um acidente ou intenção de matar. A investigação será complementada pelos laudos com exames toxicológico e cadavérico. Diversas pessoas serão chamadas a depor, ainda conforme relatou o delegado Paulo Josafá ao ClickPB.
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