Crime

Grupo criminoso investigado na Operação Sarcófago movimentou R$ 4 milhões em apostas esportivas na Paraíba, diz delegado

Empresa estabelecia contratos com os investidores, que precisavam pagar R$ 5 mil. Atuação deveria ter autorização da Comissão de Valores Imobiliários

Grupo criminoso investigado na Operação Sarcófago movimentou R$ 4 milhões em apostas esportivas na Paraíba, diz delegado

Dinheiro foi apreendido na casa de um dos investigados — Foto:Reprodução/Polícia Federal

O grupo criminoso investigado pela Polícia Federal na Operação Sarcófago era composto por 11 pessoas e movimentou R$ 4 milhões em apostas esportivas ilegais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (22) pelo delegado Carlos Gastão. A operação contra a empresa aconteceu nesta quinta em Algodão de Jandaíra, Barra de Santa Rosa, Campina Grande e Nova Palmeira.

Como visto pelo ClickPB, o delegado contou que a investigação começou com uma denúncia anônima. No decorrer da apuração, a Polícia Federal conseguiu comprovar que a empresa agia ilegalmente e não tinha autorização da comissão de valores imobiliários para realizar as apostas da maneira que fazia.

O delegado afirmou que a empresa estabelecia contratos com os investidores, que precisavam pagar R$ 5 mil para participarem da operação. Por mês, cada investidor recebia uma porcentagem das apostas realizadas.

“O funcionamento era por contratos que exigiam valor mínimo de investimento de R$ 5 mil. [Ela] formava grupos de 20 pessoas, com lista de espera para o excedente. Essa atividade necessita de autorização da Comissão de Valores Imobiliários, o que não havia, sendo o primeiro crime que a gente investigou. Até agora, identificamos [movimentação de] R$ 4 milhões, sendo que é muito provável que seja muito além disso. Suspeitamos que seja mais extenso o número de pessoas e municípios [envolvidos]”, falou o delegado, como acompanhado pelo ClickPB.

Ainda conforme o delegado, os investidores que perderam dinheiro com a empresa podem denunciar o crime e se quiserem buscar ressarcimento dos valores vão precisar entrar com ação na Justiça.

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