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MPPB investiga desvio de medicamentos contra Covid-19 da Prefeitura de Uiraúna para uso em clínicas particulares

O caso teria acontecido no ano passado durante a gestão do ex-prefeito Segundo Santiago, que tentou a reeleição em 2020, mas perdeu.

MPPB investiga desvio de medicamentos contra Covid-19 da Prefeitura de Uiraúna para uso em clínicas particulares

Prefeitura de Uiraúna, na gestão de Segundo Santiago, é alvo de investigação sobre desvios de medicamentos e insumos contra Covid-19 para uso médico particular.

Foi aberta no Ministério Público da Paraíba (MPPB) uma investigação para apurar desvios de medicamentos e insumos farmacêuticos para enfrentamento da Covid-19 da Prefeitura de Uiraúna para atendimento médico em clínicas particulares. O caso teria acontecido no ano passado durante a gestão do ex-prefeito Segundo Santiago, que tentou a reeleição em 2020, mas perdeu.

Ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, o ex-prefeito afirmou que está tomando conhecimento das acusações, mas atribuiu a denúncia à “perseguição política”. “O que nós percebemos é como é comum de quem tem uma administração que não está cumprindo com o seu dever de desenvolver a cidade procurar fazer a politicagem, a perseguição, levantando falsas situações para poder denegrir a imagem do gestor”, disse nesta quinta-feira (14).

A denúncia foi realizada pela atual administração municipal, que informou ao MPPB a falta de insumos na Secretaria de Saúde do município. A partir da documentação apresentada, foi instaurado o inquérito civil.

Na última quinta-feira (7), a residência de Segundo Santiago chegou a ser alvo de buscas e apreensão. Na ocasião, foram apreendidas seringas, luvas, frascos de soro fisiológico, máscaras e álcool em gel. Algumas embalagens eram do mesmo fornecedor do material da prefeitura, sendo a coincidência mais um indício a ser considerado.

“Todo o material apreendido será analisado. Logo após, encaminharemos as medidas que se fizerem necessárias”, afirmou o promotor de Justiça, Eduardo Luiz Cavalcanti Campos, que está à frente do caso.

Além do Ministério Público, participaram da ação dois oficiais de diligência da Promotoria de Justiça de Sousa, dois oficiais de Justiça e seis policiais militares. A medida cautelar foi concedida pelo juiz Agílio Tomaz Marques, da 4ª Vara Mista da Comarca de Sousa.

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