Injúria

Pedagoga presa por injúria racial contra garçom queria sair de pastelaria sem pagar conta de R$ 46

A mulher não gostou da cobrança e teria dito ao garçom: “eu não estou devendo nada, seu negro safado, seu negro nojento”. Os clientes que estavam no estabelecimento ficaram indignados.

Pedagoga presa por injúria racial contra garçom queria sair de pastelaria sem pagar conta de R$ 46

Agora pela manhã, de acordo com o delegado Wagner Dorta, ela será encaminhada para audiência de custódia — Foto:Walla Santos

Um caso de injúria racial foi registrado na noite desta quinta-feira (05) no bairro do Bessa, em João Pessoa. Uma pedagoga de 37 anos de idade, que mora no mesmo bairro da ocorrência, foi presa em flagrante depois de ofender o garçom de uma pastelaria.

De acordo com o delegado Wagner Dorta, Karla Cibele Freire de Brito estava tomando cerveja com seu namorado no Pastelão do Bessa, localizado nas proximidades da Praça do Caju, quando decidiu levantar da cadeira e ir embora. O garçom do estabelecimento foi questionar a pedagoga em razão da dívida de R$ 46, feita em razão de seu consumo.

A mulher não gostou da cobrança e teria dito ao garçom: “eu não estou devendo nada, seu negro safado, seu negro nojento”. Os clientes que estavam no estabelecimento ficaram indignados com a situação e acionaram a polícia. A mulher estava bastante exaltada e, segundo o delegado, com atitude petulante.

Depois de ser presa, Karla foi levada até a Central de Polícia, no bairro do Geisel para prestar depoimento. Um dos clientes também fez questão de ir até a delegacia para testemunhar contra a acusada.

A pedagoga foi indiciada pelo crime de injúria racial. Ela não pagou a fiança estabelecida de R$ 5 mil e permanece presa na Central de Polícia. Agora pela manhã, de acordo com o delegado Wagner Dorta, ela será encaminhada para audiência de custódia, para saber se irá responder em liberdade ou se será encaminhada para algum presídio.

O delegado Wagner Dorta lamentou a postura da pedagoga e ressaltou o fato que causa revolta. “Em pleno 2019 você ainda ter esse tipo de prática, um negócio totalmente absurdo”. Ele destacou ainda que o que provoca indignação é principalmente o fato de a mulher ser formada em Pedagogia, “uma pessoa que em tese pratica a educação”, lamentou.

O crime de injúria racial prevê uma pena que pode ir de um até três anos de reclusão.

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