Geffeson Moura

Polícia de Sergipe pode ter confundido empresário paraibano com criminoso procurado durante operação em Santa Luzia

Família e advogados veem indícios de que a polícia sergipana confundiu Geffeson Moura com outra pessoa.

Polícia de Sergipe pode ter confundido empresário paraibano com criminoso procurado durante operação em Santa Luzia

Geffeson Moura tinha 31 anos e era bacharel em Direito — Foto:Reprodução

A família e os advogados que acompanham o caso do empresário Geffeson Moura, morto pela polícia civil de Sergipe em uma operação em Santa Luzia, na Paraíba, acreditam que ele tenha sido confundido com um criminoso procurado.

Em entrevista em uma emissora de rádio de Sergipe, o delegado geral daquele estado, Thiago Leandro, informou que o empresário não era o alvo da operação, que buscava prender um investigado por tráfico de drogas.

“Não pretendíamos fazer abordagem na Paraíba, mas a polícia de lá sabia sim, que nós estávamos aguardando a passagem do nosso investigado. No momento da morte do advogado, policiais paraibanos estavam com nossa equipe. Cerca de uma hora antes da ação pedimos reforço, isto porque nossa abordagem seria no Rio Grande do Norte, mas aquela é uma área de divisa e foi avaliada como a melhor localidade para interceptar o investigado por tráfico de drogas que passaria por ali”, detalhou o delegado durante a entrevista.

O advogado Geraldo Quirino, tio de Geffeson Moura, contou ao ClickPB que quando a esposa de Geffeson foi depor na delegacia de Cajazeiras foi apresentada a ela uma foto de uma pessoa e ela foi questionada se o homem da foto se parecia com Geffeson. Ela disse que não, mas um cunhado de Geffeson que também viu a foto encontrou semelhanças entre os dois.

A família viu esse episódio como mais um indício de que houve erro da polícia sergipana e acredita que o homem que aparecia na foto seria o verdadeiro suspeito que a polícia procurava.

Geraldo Quirino ressaltou que mesmo que a polícia tivesse encontrado a pessoa certa, ficou demonstrado que o suspeito teria sido executado, e não preso como deveria. ”Não deram nenhuma chance ao rapaz. Tem testemunhas que disseram que ele pediu para se identificar e a polícia não deixou”, comentou.

Ele lembrou que foram disparados diversos tiros contra o sobrinho dele e voltou a dizer que Geffeson não tinha arma, e a história da polícia de que ele estaria armado e tinha reagido não se sustenta.

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