A Polícia Civil revelou na tarde desta terça-feira (29), em entrevista coletiva, que a morte do radialista Ivanildo Viana foi por encomenda e custou R$ 75 mil.
O radialista foi morto no dia 27 de fevereiro de 2015 no Km 80 da rodovia federal BR-101, em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa.
A Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão. Mais um mandado de prisão temporária está para se cumprir.
Segundo a Polícia Civil, três estavam soltos e quatro já estavam presos por outros motivos.
Eliomar de Brito Coutinho, conhecido como Má, estava preso no presídio do Róger; Francisco das Chagas Araújo, o Cariri, que estava na condicional e foi preso hoje quando ia para o trabalho; Erivaldo Batista Dias, que estava no regime fechado no Silvio Porto; Olinaldo Vitorino Marques, que estava no semiaberto em Bayeux; Valmir Ferreira Costa, o Cobra, preso em João Pessoa na casa da esposa; Arnóbio Gomes Fernandes, que estava preso no 5º Batalhão por porte de arma, e Célio Martins Filho, o Pê, que continua solto, mas com mandado de prisão em aberto. O advogado dele disse que ele vai se apresentar à polícia.
Dentre todos eles, três são ex-policiais militares – Arnóbio Gomes Fernandes, Olinaldo Vitorino Marques e Erivaldo Batista Dias.
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A operação, comandada pelo Núcleo de Homicídios de Santa Rita, contou com um efetivo de 50 policiais.
Na entrevista, a polícia informou que tem agora 10 dias para concluir o inquérito.
De acordo com a polícia, Ivanildo foi seguido desde o seu local de trabalho pelos executores.
Desde a morte do radialista que a polícia começou a investigar o crime. A Operação Sintonia, como foi denominada, teve início com a coleta de imagens de câmeras de segurança.
Ainda de acordo com a polícia, os executores usaram um veículo Gol é uma motocicleta no dia do crime. Os veículos foram preponderantes na identificação dos autores, sobretudo pelas rodas especiais esportivas de liga leve que o veículo Gol possuía, fato revelado por câmeras de segurança. Além disso, foram realizadas perícias em celulares, ouvidas testemunhas, entre outros instrumentos utilizados para elucidar o crime. Ainda falta, no entanto, chegar ao mandante do crime.
A arma que matou Ivanildo teria sido uma pistola calibre 9mm, que teria sido usada no assassinato da diretora da cadeia pública de Ingá.