Bayeux

Polícia vai incinerar 4,5 toneladas de camarão apreendidas em fábrica e em casa de bronzeamento de fachada

Estabelecimento já estava lacrado desde maio deste ano. Produto estava sendo comercializado sem qualquer tipo autorização e nem condições de higiene.

Polícia vai incinerar 4,5 toneladas de camarão apreendidas em fábrica e em casa de bronzeamento de fachada

A operação foi deflagrada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Justiça Federal e PRF. — Foto:Reprodução/Assessoria

As 4,5 toneladas de camarão apreendidas durante operação na manhã desta quarta-feira (14) em Bayeux, na Paraíba, serão incineradas no aterro sanitário de João Pessoa, segundo informou ao ClickPB a Polícia Rodoviária Federal na Paraíba (PRF-PB). O camarão irregular foi localizado em dois pontos clandestinos de beneficiamento do produto, sendo que um deles tinha como fachada uma casa de bronzeamento natural. No outro local, a fábrica, foram encontrados 25 trabalhadores. 

“O proprietário não compareceu, apareceu no local um advogado dele, dizendo-se responsável, entretanto o estabelecimento já estava lacrado desde maio deste ano, então eles são reincidentes na prática”, informou a superintendente substituta da PRF na Paraíba, Keila Mello. O produto havia sido lacrado em freezeres no mês de maio, mas os lacres foram rompidos.  

A denúncia vai ser oferecida ao Ministério Público Federal, que vai decidir se entende pela necessidade do pedido de prisão do proprietário, o qual configurava como fiel depositário do produto. “Em princípio, os mandados eram de busca e apreensão do material, mas todas as irregularidades, imagens e comprovantes da prática criminal vão ser encaminhados através de relatório ao Ministério Público Federal para ver se eles oferecem a denúncia para que seja feita a prisão”, explicou. 

A operação foi deflagrada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Justiça Federal e PRF. Os locais onde o produto estava sendo beneficiado não tinham autorização para funcionamento, além disso não havia higiene adequada, comprovação da origem do camarão, selo e de pagamento fiscal.  

Keila ressaltou que o proprietário, que não teve o nome divulgado pelo processo estar em segredo de justiça na 2ª Vara Federal, estava colocando em risco a saúde dos consumidores, porém não foi identificado o destino que estava sendo dado ao produto. “Essa semana a gente apreendeu 400kg de peixe, também sendo transportado de forma ilegal. Então, o risco que é para a saúde pública a gente consumir esse material que a gente não sabe a origem”, comentou. O caso vai ser encaminhado para o Ministério Público Federal, disse ela. 

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