Secretário defendeu tempo necessário para a investigação identificar o criminoso — Foto:Reprodução
“A Polícia continua trabalhando e vai dar uma resposta. Mas, precisamos respeitar o tempo da investigação”. Foi assim que o secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, tratou os pedidos da sociedade para que a polícia descubra e prenda o suspeito de matar a jovem Rafaela Ingrid, encontrada morta no dia deste mês em um matagal no bairro do Altiplano, em João Pessoa.
Ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, o secretário afirmou que a investigação precisa de tempo por estar trabalhando tecnicamente para localizar algum elemento biológico, através de DNA, que possa identificar o suspeito.
“A Polícia Civil continua trabalhando e dando resposta desde quando o fato aconteceu. Mas, o tempo da investigação precisa ser respeitado. É uma investigação técnica da perícia e feita com muita responsabilidade. Não temos pendência de crimes não elucidados na Paraíba. Vamos dar uma resposta importante, mas precisamos respeitar o tempo da investigação”, disse o secretário conforme acompanhou o ClickPB.
Entenda o caso
Rafaela desapareceu na última quarta-feira (29), quando não retornou para casa após sair da escola. Após isso, a família iniciou as buscas e prestou Boletim de Ocorrência.
O corpo da jovem foi encontrado no domingo e um homem foi detido e apontado como possível suspeito do crime, após ser apontado como última pessoa a ter contato com Rafaela antes do desaparecimento.
Porém, a polícia optou por liberar o suspeito por falta de provas. Na segunda-feira (3), a perícia confirmou que Rafaela havia sido assassinada por estrangulamento. Além da confirmação da causa de morte, os peritos colheram materiais para realização de exames toxicológicos, de violência sexual e de DNA, em possível amostra de material colhido abaixo da unha da vítima.
Ao ClickPB, a delegada Vanderléia Gadi, que estava de plantão e atendeu a ocorrência no domingo, informou que a polícia trabalha com duas linhas de investigação, mas não divulgou outras informações para não atrapalhar o andamento das diligências.