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Top 5: veja quais os maiores escândalos da política na PB

O blog ouviu durante a semana vários jornalistas, profissionais liberais, servidores públicos, estudantes e políticos sobre qual seria o maior escândalo político da Paraíba. O resultado promete polêmica...

Top 5: veja quais os maiores escândalos da política na PB

O blog ouviu durante a semana vários jornalistas, profissionais liberais, servidores públicos, estudantes e políticos sobre qual seria o maior escândalo político da Paraíba e depois de muitos votos chegamos ao ranking logo abaixo. Lembramos que o Blog não faz qualquer seleção de conteúdo, consideramos pura e simplesmente a opinião dos entrevistados.

5º lugar – Caso Concorde – No final da noite de uma sexta-feira dia 27 de outubro de 2006, antevéspera do segundo turno das eleições, fiscais da Justiça Eleitoral compareceram ao Edifício Concorde, localizada na Avenida Epitácio Pessoa, com o intuito de verificar denúncia de “distribuição de dinheiro para compra de votos”.
Ao se dirigirem ao local indicado, precisamente à sala 103 do mencionado Edifício, o proprietário, Sr. Olavo Cruz de Lira, não impediu que os fiscais adentrassem no mencionado estabelecimento.

Quando estavam a deixar o prédio, populares informaram aos fiscais da Justiça Eleitoral que alguém da sala 103 havia jogado alguns materiais para fora da janela, quedando-se aqueles objetos sobre o telhado de proteção de estacionamento externo do Edifício Concorde (vide fotos). A partir de então, os fiscais da Justiça Eleitoral acionaram a Polícia Federal.

Ao subirem no telhado de proteção, os fiscais da Justiça Eleitoral e os agentes da Polícia Federal encontraram uma caixa e um saco e detectaram várias contas de água e energia elétrica quitadas, titulo eleitoral, 40 (quarenta) camisetas amarelas, além de vários maços de cédulas de cinqüenta reais, totalizando R$ 304.050,00 (trezentos e quatro mil cinquenta reais).

Instaurado o inquérito mediante requisição da Juíza Eleitoral da 64ª Zona, no próprio dia 27 de outubro de 2006, o Delegado da Policia Federal encaminhou, em 28 de outubro de 2006, requisição solicitando mandado de busca e apreensão que veio a ser cumprido no dia seguinte, na sala 103 do Edifício Concorde.

Por ocasião do cumprimento de mandado de busca e apreensão, em 29 de outubro de 2006 (dia de votação do segundo turno), a Polícia Federal apreendeu na mencionada sala 103 do Edifício Concorde a quantia de R$ 102.870,00 (cento e dois mil oitocentos e setenta reais), em espécie, além de pistola CZ Calibre 380, computador, notebook, contas e água e energia, material de propaganda eleitoral e várias notas de controle de combustível.

As duas apreensões totalizam, portanto, R$ 406.920,00 (quatrocentos e seis mil novecentos e vinte reais).

Depois de vários procedimentos investigatórios a quebra de sigilo bancário e fiscal e diversas perícias, a Polícia Federal ofereceu, em 19 de fevereiro de 2008, o relatório conclusivo do mencionado inquérito do “caso CONCORDE”.

4º lugar – Operação Confraria – Operação Confraria foi a investigação de um suposto esquema de licitações irregulares e desvio de verbas da Prefeitura de João Pessoa em obras que recebiam repasses do orçamento da União.  Além de superfaturadas, as obras seriam pagas mesmo que não realizadas. No período entre 1999 e 2001, durante a administração do ex-prefeito Cícero Lucena, empresas teriam sido favorecidas por licitações “esquentadas” realizadas no ano de 1991, ou seja, empresas vencedoras de licitações em 1991, quase dez anos depois realizavam novas obras com base na mesma concorrência. Nesta Operação o ex-prefeito chegou a ser preso, mas Cícero na Justiça Cícero conseguiu desmentir boa parte das acusações que recebeu na época, sendo inclusive eleito senador e ocupando a Primeira Secretaria da Mesa.

3º lugar – Jampa Digital (Operação Logoff) – Lançado em 2010, com a promessa de levar internet de graça para a população de João Pessoa, o programa “Jampa Digital” acabou entre os maiores escândalos políticos da Paraíba. Indícios de superfaturamento e fraudes em licitação vencida pela empresa Ideia Digital, acabaram resultando em um inquérito da Polícia Federal que indiciou 23 pessoas, entre funcionários públicos e empresários. A Polícia viu ainda elementos que levam a crer que parte dos recursos desviados teriam sido direcionados para a campanha de Ricardo Coutinho ao governo do Estado.

2º lugar – Caso Gulliver – O ex-governador Ronaldo Cunha Lima (1936-2012) em 1993 atirou 2 vezes à queima-roupa em um adversário político, Tarcísio de Miranda Burity dentro do Restaurante Gulliver, em João Pessoa. Os tiros atingiram a boca e o tórax de Buriti, que sobreviveu ao atentado. 
O motivo teriam sido acusações de corrupção feitas no dia anterior por Burity contra o filho de Ronaldo Cunha Lima, Cássio Cunha Lima, à época superintendente da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). 

1º lugar – Caso Paulo Brandão – O jornalista e empresário Paulo Brandão Cavalcanti Filho, 36 anos, na época, diretor-presidente do Sistema Correio de Comunicação foi assassinado em 13 de dezembro de 1984, com mais de 30 tiros de metralhadora e pistolas, numa emboscada, quando saía da fábrica Polyutil, no Distrito Industrial, às margens da BR-101, em João Pessoa. O assassinato, que chocou a Paraíba e repercutiu fora do País, teria sido motivado por denúncias de corrupção na administração pública, que estavam sendo publicadas no Correio.

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