Nocaute

Jéssica Bate-Estaca completa nove anos no Ultimate e avisa: “Quero continuar mais uns dez”

Brasileira retorna ao peso-palha para enfrentar Amanda Lemos, que vem de cinco vitórias, neste sábado em Las Vegas.

Jéssica Bate-Estaca completa nove anos no Ultimate e avisa: "Quero continuar mais uns dez"

Jessica “Bate-Estaca” Andrade completa nove anos de UFC. Hoje a ex-campeã é unanimidade na companhia e já venceu em várias categorias, mas no início teve dificuldade e cogitou até desistir. Ela vai enfrentar Amanda Lemos no UFC, em Las Vegas, neste sábado, em uma luta válida pelo peso-palha (até 52kg).

– É uma jornada longa. Quando entrei em 2013 e tive a primeira derrota, fiquei bem abalada. Mesmo com a mente pensando que isso não era para mim, tive pessoas ao meu lado me apoiando e incentivando para não desistir. Aí, quando voltei, vim convicta que não ia sair da companhia nem tão cedo. Estou conseguindo cumprir com isso. Nove anos no UFC e muito aprendizado. Antes de entrar tinha dois anos no Brasil e não sabia quase nada. Tudo que aprendi foi aqui dentro. A evolução foi toda aqui e a história que eu construí foi linda. Espero continuar mais uns dez anos e melhorar cada vez mais.

A brasileira não luta pela divisão dos palhas desde 2020, quando perdeu para a atual campeã Rose Namajunas. Agora retorna mais experiente para tentar reconquistar o cinturão. O corte de peso é algo tranquilo para ela com toda a estrutura ao dispor.

– Está muito tranquilo. Acordei com 55kg que era a meta para quinta-feira antes da desidratação. Comendo bem e com ajuda do nutricionista e do pessoal do UFC. Me sentindo ótima e quando eu chego na semana da luta assim é porque vai ser a melhor de todas. Tem dois anos que não luto nessa categoria. Descendo do 61kg para os 52kg. A mesma sensação da luta contra a Jéssica Penne, acho que dessa vez estou até melhor. Três treinos por dia e na época não conseguia fazer. Sauna, banheira, tudo tranquilo e surpreendida comigo. É uma diferença bem grande. Sair do um para o dez. Acho que estou no caminho certo em voltar para a categoria. Quando sai do 52kg era a número dois do ranking e nada mais justo que enfrentar uma menina que vem de cinco vitórias e que ninguém quer enfrentar. Já tive nesse papel. No peso-mosca ninguém queria lutar comigo.

Apesar de não estar mais no peso-mosca, ainda tem engasgada a derrota contra a melhor peso por peso feminina, Valentina Shevchenko. Jessica tem um plano de retornar ao palha, mostrar o seu valor e conquistar o cinturão, antes de tentar uma revanche contra a atleta do Quirguistão. Além disso, efetuou um período de treinamentos na montanha para simular o nível de umidade de Las Vegas e conseguir sentir menos o cansaço.

– Foi o camp mais tranquilo que eu tive. Os treinos melhorando cada vez mais e juntando tudo no MMA está maravilhoso. A Valentina está na garganta ainda, mas estando na categoria abaixo tenho que ser realista. É me tornar campeã aqui e cobrar a Shevchenko para disputar o cinturão nos 57kg novamente. Esses treinos que fiz na montanha com a umidade mais baixa que o normal, me deram mais ânimo. Meu gás está muito bom, muito forte e pronta. Isso me trouxe uma confiança muito grande e vou entrar na luta muito forte. Uma coisa é certa, vai dar Brasil.

Bate-Estaca também demonstrou estar bem preparada para o confronto brasileiro. Afirmou ter estudado bem a oponente e cogita até mudar de estilo para tentar prejudicar o jogo da adversária que é forte nos contragolpes. Acredita que pelos treinamentos na montanha estará mais inteira nos rounds finais e conseguirá fazer a força prevalecer nesse momento.

– A Amanda é bem dura. Socos muito fortes e tem um contragolpe bom. Meu jogo é maravilhoso para ela. Eu sou aquela que vai o tempo todo para cima e não recuo, mas eu estou muito ciente desse estilo. Ela troca muito de base e eu estudei bastante para fazer algo diferente. Cinco rounds em Las Vegas que é total diferente. Quem luta aqui vai em qualquer lugar. Ela saiu de Belém, que no Brasil é muito úmida e aqui não tem umidade nenhuma. Planejar bem e estudar muito. Deixar ela vir e ir minando o gás para no terceiro round em diante finalizar ou nocautear. Não quero deixar para os juízes.

Fonte:Combate.com

COMPARTILHE

Bombando em Nocaute

1

Nocaute

Jiri Prochazka pede revanche com Alex Poatan “o mais rápido possível”

2

Nocaute

“Pensei que tinha apagado”, diz Charles do Bronx sobre Tsarukyan no UFC 300

3

Nocaute

UFC 300: Poatan nocauteia Jamahal Hill no primeiro round e pede vaga no UFC Rio

4

Nocaute

PFL: após “correria” em 2023, Bruno Robusto aposta no planejamento para faturar título

5

Nocaute

Patricky Pitbull sobre rival na estreia na PFL: “Espero que caia babando”