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Patricky Pitbull sobre rival na estreia na PFL: “Espero que caia babando”

Com a aquisição do Bellator pela PFL, a organização convocou alguns lutadores da organização que adquiriu para reforçar os torneios […]

Patricky Pitbull sobre rival na estreia na PFL: "Espero que caia babando"

Com a aquisição do Bellator pela PFL, a organização convocou alguns lutadores da organização que adquiriu para reforçar os torneios de 2024. E um deles foi Patricky Pitbull, que entra na temporada em busca do sonhado cheque de US$1 milhão na divisão dos leves. Ele será uma das principais atrações do evento que será realizado nesta sexta-feira, em Las Vegas, onde vai encarar Clay Collard, atual vice-campeão.

Ex-campeão dos leves do Bellator, Patricky contou, em entrevista, como recebeu o convite para entrar na temporada regular da PFL.

– Topei de primeira. Na verdade, eu também pensei que os caras iriam dar uma segurada no Bellator, mas eles continuaram fazendo shows. Eu acho que isso é muito interessante para todos os atletas continuarem trabalhando e ter essa confiança de poder lutar tanto em uma organização quanto na outra. Estou tranquilo quanto a isso. Eu fui convidado para lutar nesse torneio, nessa temporada, mas a qualquer momento também depois disso eu posso estar lutando na PFL. Então, é bem legal essa parada, porque você tem dois eventos que você pode lutar tranquilo. Acho que isso é ótimo para os lutadores. Eu acho que isso é ótimo para mim, é ótimo para qualquer um que está nessa organização.

No formato de temporada da PFL, caso Patricky vença seus combates e vá avançando, ele pode fazer quatro lutas em 2024: as duas da temporada regular, além da semifinal e da final. A possibilidade de estar em ação quatro vezes no ano anima o lutador da Pitbull Brothers.

– Eu adoro isso, adoro ficar lutando direto, porque você fica ocupado. Você não fica em casa só comendo e em off geral, você está fazendo dinheiro. É uma das coisas mais importantes também estar lutando, que é uma coisa que você gosta, e se você não estiver machucado, vai trabalhar. Está em casa e tem o trabalho, então vai trabalhar. Para mim, é ótimo. Eu não gosto de ficar em casa. Já fiquei mais de um ano sem lutar, mas não porque eu não queria ou por causa de lesão. Os caras não me davam luta, mas isso mudou bastante. Às vezes, uma luta de seis meses de uma para outra é muito demorada. Então, uma briguinha assim de vez em quando, que mal tem?

Contratado do Bellator desde 2011, Patricky lutará pela primeira vez sob a direção da PFL. O brasileiro teve uma primeira impressão em fevereiro, quando foi até a Arabia Saudita acompanhar o “PFL x Bellator”, evento que confrontou os lutadores das duas organizações.

– É bem diferente. Começa que são pessoas que eu não conheço, quando eu chegava no Bellator eram praticamente todos amigos. Eu abraçava e conversava com todo mundo, trocava uma ideia, na PFL, não. Eu acho que de começo assim, a pessoa vai mais pela impressão: “Não, eu acho que essa pessoa é mau-caráter, é um otário”, vai mais pela aparência, fica olhando de longe. Então, acho que com o tempo a gente vai se acostumando com isso. A gente vai pegando uma intimidade e vai melhorando isso. Mas de começo ainda está aquele negócio meio primeiro encontro ali, bem cauteloso.

Primeiro desafio de Patricky na organização, Collard é o atual vice-campeão da categoria. Em 2023, ele foi derrotado por Olivier Aubin-Mercier na luta decisiva pelo milhão. Um confronto que anima o lutador potiguar.

– Para mim isso é ótimo, eu adoro. Eu adoro desafio assim, adoro oponentes assim. Para mim, foi a melhor escolha para eu começar no PFL. Estou muito motivado, estou muito alegre quanto a isso, estou muito alegre para fazer essa luta e vou mostrar como é que o pitbull bate forte. Vamos para cima, o oponente é excelente, um finalista, um cara que mostra lutas interessantes. Já bateu em Anthony Pettis, já foi finalista e já bateu em caras duros na organização. Estou aí para bater de frente.

– Não conheço todos os adversários. Os que estão na PFL, o que eu mais conhecia, que eu já tinha assistido algumas lutas, era o Clay Collard, já tinha visto ele lutando contra o Raush Manfio, tinha visto ele lutando contra Anthony Pettis. A luta contra o Pettis foi a que mais me impressionou, porque ele não respeitou o adversário, andou para frente o tempo todo, batendo, encurralando e saiu vitorioso. Deu knockdown também. É o cara da PFL que eu mais prestava atenção, fora os brasileiros. O brasileiro não conta, a gente conhece todos, então foi o adversário que mais me impressionou e que eu mais prestei atenção. Depois que falaram que ele era um atleta de boxe, ex-pugilista, então foi o cara que eu fiquei mais de olho.

Na primeira fase, a PFL bonifica os lutadores que conseguem vitórias antes da decisão dos juízes com pontos extras. A motivação para buscar a 18ª vitória por nocaute na carreira ganhou um tempero a mais para o lutador brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Combate

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