Provocado por Israel Adesanya logo após a luta principal do UFC 243 e sem ter tido a oportunidade de subir no octógono para desafiar o novo campeão dos pesos-médios do UFC, Paulo Borrachinha não deixou barato o gesto obsceno do nigeriano que foi direcionado a ele no Marvel Stadium, em Melbourne. Em conversa com a imprensa após o evento, o brasileiro não mediu as palavras ao prever o que pode acontecer durante uma luta sua contra Adesanya.
– Quando eu puser minhas mãos na cabeça dele ou no corpo, ele vai sentir muito. Ele não vai conseguir lidar com o que eu tenho para ele. Se eu me aproximar, posso nocauteá-lo. Temo pela vida dele, com certeza. Agora só existe uma luta a se fazer, uma luta a ser casada. Sou eu contra Israel. Quero essa luta com toda a minha alma. Vou arrancar a cabeça dele no octógono. Vocês não têm ideia do quanto eu quero essa luta.
Falando sobre o estilo de luta de Adesanya, Borrachinha disse que Robert Whittaker começou bem o duelo contra o agora campeão absoluto da categoria, encurtando a distância, mas acabou não mostrando a precisão necessária para conectar os golpes contra o nigeriano.
– Acho que Robert Whittaker começou muito bem a luta, e encurtou a distância. Todo mundo sabe que Israel Adesanya se perde quando alguém encurta a distância. Ele não consegue lutar contra caras que o pressionam. Mas é preciso ter os olhos no alvo, ver aonde vai bater. Robert Whittaker não faz isso, mas eu faço. Todos viram a luta de Israel contra Kelvin Gastelum. Se Gastelum tivesse a minha força, teria vencido por nocaute.
Borrachinha aproveitou para fazer campanha para que uma eventual disputa de cinturão entre ele e Adesanya aconteça no Brasil.
– Eu posso vir lutar aqui, mas gostaria de levar essa luta para o Brasil. Temos muitos fãs e muito apoio lá. Os brasileiros amam esse esporte, e acho que seria sensacional fazer essa luta em uma grande arena no Brasil.
Fonte: Combate.com