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AGU pede que Google adote medidas para prevenir ‘desordem informacional econômica’ após erro na cotação do dólar

A AGU diz que a plataforma tem a necessidade de "observância de dever de cuidado na publicação de informações relacionadas a dados econômicos".

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Foto: Pixabay/Ilustrativa

A Advocacia Geral da União (AGU), em ofício enviado ao Google nesta quinta-feira (26), recomendou que a plataforma adote medidas para prevenir a “desordem informacional econômica”.

Nesta quarta-feira (25), a plataforma informou errado o valor de negociação do dólar – chegou a exibir o valor de R$ 6,38. No entanto, o mercado de compra e venda de dólares havia fechado no dia 23 de dezembro, com a moeda cotada a R$ 6,18. Após isso, o Google suspendeu a ferramenta.

No ofício, endereçado ao diretor-geral do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho, a AGU diz que a plataforma tem a necessidade de “observância de dever de cuidado na publicação de informações relacionadas a dados econômicos”.

A AGU também solicitou à plataforma que disponibilize as informações com a indicação de forma explícita das fontes de dados financeiros.

O órgão também pediu que a plataforma reforce em suas políticas internas de relação com os usuários a importância da integridade da informação para proteger os investidores populares, que costumam acessar o buscador para tomar decisões de negócios.

“Destaca-se que a desordem informacional pode ter potencial de interferir na percepção do mercado ou de pequenos investidores, e pode comprometer a eficácia de política pública federal de estabilização cambial”.

Em nota enviada nesta quinta, o Google disse que os dados em tempo real exibidos na busca “vêm de provedores globais terceirizados de dados financeiros”. “Trabalhamos com nossos parceiros para garantir a precisão e investigar e solucionar quaisquer preocupações”, complementa a plataforma.

Por g1 economia

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