Investigação

Caso Marielle: ex-bombeiro suspeito de fraudar provas é ouvido pela justiça do Rio de Janeiro

Maxwell Simões Corrêa foi preso pela PF e pelo Gaeco/MPRJ, em julho, acusado de monitorar a rotina da vereadora e de fraudar provas do crime.

Marielle Franco (foto) e o motorista Anderson Gomes foram mortos há seis anos.

Marielle Franco (foto) e o motorista Anderson Gomes foram mortos há seis anos. (foto: reprodução)

O ex-bombeiro “Suel” será ouvido, nesta sexta-feira (1°), pela 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, no âmbito das investigações sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridas em 2018.

Maxwell Simões Corrêa foi preso pela PF e pelo Gaeco/MPRJ, em julho, acusado de monitorar a rotina da vereadora e de fraudar provas do crime.

Segundo a advogada Fabíola Garcia, que representa o preso, Suel será interrogado e deve responder as perguntas feitas durante a audiência. O ex-bombeiro falará por videoconferência do presídio federal em Brasília, onde segue em prisão preventiva.

“A princípio o Suel vai falar. Também estavam previstos os depoimentos das testemunhas de defesa, porém concordei com a manifestação da defesa de Ronnie Lessa e desisti de ouvi-lo. Também desisti das demais testemunhas de defesa”, explicou Fabíola.

Em outubro deste ano, a justiça do Rio de Janeiro começou a ouvir as primeiras testemunhas no processo sobre o envolvimento de Suel na morte de Marielle e Anderson. A audiência reuniu depoimentos das viúvas da vereadora e do motorista.

A vereadora Mônica Benício, que era casada com Marielle, afirmou que a parlamentar foi morta durante o mandato em que defendia pautas como a defesa das mulheres e da juventude negra.

Segundo as investigações do MP do Rio e da PF, no dia 13 de março de 2019, um dia depois das prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, denunciados como autores dos crimes, Maxwell teria ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie.

Em delação premiada homologada pela justiça, Queiroz disse que Suel participou do planejamento do crime, desde o monitoramento da rotina da vereadora até a destruição das provas dos assassinatos.

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