Eleições 2022

Em coletiva, presidente do PL diz que relatório comprova irregularidade nas urnas e cobra do TSE: “esperamos uma resposta”

Como acompanhou o ClickPB, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, cobrou do TSE uma posição.

Valdemar Costa Neto

Em nota, a defesa de Valdemar Costa Neto confirmou a concessão de liberdade provisória pelo Ministro Alexandre de Moraes e “reafirma sua confiança no Poder Judiciário”.

Quase um mês após as eleições que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23), voltou a criticar o resultado das urnas e colocar em cheque o sistema eleitoral do país. Como acompanhou o ClickPB, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, cobrou do TSE uma posição. 

Ele voltou a defender o relatório que foi contratado por uma empresa de consultoria “indícios de irregularidades foram comprovados. Basta haver indícios que deve-se checar. São 40% das urnas com indícios de irregularidades”, reforçando que “nós estamos discutindo a história do Brasil pois, a soma das urnas novas dá uma vitória ao presidente Jair Bolsonaro”, declarou.

Valdemar cobrou do TSE um posicionamento sobre o relatório. “Estamos apresentando uma resposta ao pedido de emenda feito pelo Tribunal e nós fizemos a opção de verificação extraordinária no segundo turno pela necessidade da transparência”, disse o presidente do PL.  

“Se ficar provado esses indícios, essas urnas não podem ser consideradas. O TSE tem que decidir. Temos certeza que irão trabalhar nesse sentido”, destacando ainda que” nós estamos pedindo para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verifique esses indícios. Quem tem que definir é o TSE”, afirmou reforçando a narrativa bolsonarista de colocar em dúvida a segurança da votação. 

“A intenção nossa é discutir a história do Brasil, como vamos viver com o fantasma das eleições de 2022. Por isso recorremos”, explicou ao ser questionado pelos jornalistas na coletiva.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu 24 horas para o PL incluir na petição os dados da suposta auditoria também no primeiro turno das eleições sob pena de indeferimento inicial.   

No dia 1º de janeiro de 2023, Lula assume o terceiro mandato não consecutivo à frente do Palácio do Planalto. O petista se tornará o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República do Brasil.

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