Terminou sem acordo a assembléia realizada pelo Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte no início da tarde desta quarta-feira. Assim, a greve da categoria, que iniciou na segunda-feira, será mantida e metrô da capital mineira continua funcionando em escala mínima.
De acordo com o sindicato, nenhum representante da Companhia Braseira de Trens Urbanos – CBTU, compareceu à Praça da Estação (local onde ocorreu o evento), para dar continuidade às negociações.
“Como a CBTU não mandou ninguém, foi um encontro meramente informativo para esclarecer como está a situação”, disse José Geraldo Alves, diretor de assuntos intersindicais.
Negociações
Os funcionários do metrô reivindicam reajuste salarial de 11, 71%. Além disso, pedem plano de saúde integral para os funcionários e 50% desse valor para seus dependentes. Atualmente, os empregados recebem uma ajuda à saúde que varia entre R$ 80 e R$ 250. Eles reclamam que esse auxílio está congelado desde 1997.
A CBTU oferece aumento de 4,63% e não pretende fazer qualquer mudança quanto aos planos de saúde. A Companhia informou, através de sua assessoria de imprensa, que a posição da empresa está mantida.
O presidente do Sindicato, Sérgio Leôncio, acredita que as negociações não devem avançar nesta semana. “Estamos pedindo essas mudanças desde o dia 24 de março. Já foram oito reuniões e não chegamos a um acordo. Por isso, decidimos entrar em greve”, declarou.
Funcionamento
A Juíza Maria Laura de Faria do Tribunal Regional do Trabalho, expediu liminar na segunda-feira à noite que garante o funcionamento mínimo dos trens na cidade. Ficou decidido que o metrô vai circular em escala mínima nos dias úteis, ou seja: de 05h30 até 10h30. Nos domingos e feriados a paralisação será total.
Outras cidades brasileiras também aderiram à greve. São elas: Salvador, Natal e João Pessoa, onde a paralisação é total, além de Recife e Maceió que também trabalham em escala mínima.
Redação Terra
Funcionários do metrô de BH decidem manter greve
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