Julgamento

Ministro Floriano Marques segue relator e vota pela inelegibilidade de Bolsonaro

Mais cedo, ministro Raul Araújo votou contra inelegibilidade; placar está em 2x1 pela condenação do ex-presidente da República.

Ministro Floriano Marques segue relator e vota pela inelegibilidade de Bolsonaro

Ministro Floriano Marques acompanhou o voto do relator. — Foto:Reprodução

O ministro Floriano Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta quinta-feira (29) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O julgamento continua com o voto de outros ministros. 

O placar está em 2×1 pela condenação do ex-presidente. Mais cedo, o ministro Raul Araújo divergiu do relator e votou contra a inelegibilidade de Bolsonaro.

Ministro Raul Araújo vota para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro e empata placar no TSE

A ação, que corre em sigilo na Corte, apura a conduta de Bolsonaro durante a reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho do ano passado. 

Na ocasião, o ex-presidente levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro.

Julgamento de Bolsonaro no TSE continua nesta quinta-feira; veja próximos passos

No voto, o ministro afirmou que “o que se está a julgar não é uma ideologia, mas sim os comportamentos patológicos, o uso abusivo do poder”. “Não é democrático querer metralhar, fulminar, extirpar qualquer ideologia, mas comportamentos abusivos devem ser coibidos”, disse.

Para o ministro, houve abuso de poder de Bolsonaro e desvio de finalidade na reunião com embaixadores.

“Houve abuso de poder político pois o primeiro investigado usou todo seu poder de presidente da República para emular sua estratégia eleitoral em benefício próprio, agindo de forma anormal, imoral e sobremaneira grave. Portanto, para mim, o abuso e o desvio de autoridade estão claros”, afirmou.

Floriano de Azevedo Marques identificou quatro linhas que classificariam o discurso de Bolsonaro como eleitoreiro: autopromoção, argumentação negativa aos adversários, martirização e desqualificação do sistema eleitoral.

O ministro defendeu a responsabilidade exclusiva do ex-presidente pela reunião com embaixadores e lembrou de depoimentos de testemunhas da defesa, como Carlos França, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil.

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