
Jackeline relatou ainda que seu filho já vinha enfrentando problemas no turno da tarde "há algum tempo". — Foto:Reprodução
A Justiça suspendeu a expulsão do filho da modelo e ex-apresentadora Jackeline Petkovic, que havia sido estabelecida pela escola particular frequentada pelo menino, de 11 anos, em Alphaville, na Grande São Paulo.
O menino brigou com um colega de sala na semana passada. E, após o episódio, a direção do colégio convidou Jackeline para uma reunião e anunciou que seu filho seria expulso .
Em decisão publicada nesta quarta-feira (4) pela Comarca de Santana do Parnaíba, a Justiça concedeu a liminar que garante o retorno do aluno ao colégio dentro de um prazo de 48 horas. Portanto, o filho de Jackeline já poderia voltar à sala de aula na próxima segunda-feira (9).
Em entrevista à ÉPOCA antes da decisão judicial, Jackeline disse que seu filho foi alvo de bullying e lamentou a decisão da escola de expulsá-lo a 60 dias do fim do ano letivo: “Disseram que meu filho seria expulso por causa de seu comportamento. Mas eles sempre souberam qual era a situação dele. Não é aceitável essa justificativa.”
O filho de Jackeline foi diagnosticado com o distúrbio neurobiológico TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) — caracterizado por sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade — associado ao TOD (Transtorno Opositivo Desafiador) — que desencadeia comportamentos relacionados a raiva e insubordinação.
A Justiça orientou ainda que o menino seja transferido para o horário da manhã, opção solicitada pela advogada e prima de Jackeline, Gabriela Petkovic, que protocolou o pedido de suspensão da expulsão na última sexta-feira (30).
Procurada pela Época, a advogada preferiu não se pronunciar sobre a decisão judicial.
Jackeline relatou ainda que seu filho já vinha enfrentando problemas no turno da tarde “há algum tempo”. Disse que a escola já tinha sido avisada sobre o bullying que ele estava sofrendo por parte de alguns alunos e não tomou medidas a esse respeito. Por esta razão, diz ela, chegou a solicitar a mudança para o turno da manhã, mas não foi atendida.
A Justiça também determinou que a escola se manifeste sobre o caso em até 10 dias e apresente uma justificativa para a expulsão. A escola ainda pode recorrer da decisão.