O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, será o novo relator do inquérito contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), acusado, com base na delação premiada da JBS, de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
A escolha, por meio de sorteio eletrônico, se deu após o antigo relator, ministro Luiz Edson Fachin, atender a recurso do parlamentar mineiro e separar o caso dele da investigação contra o presidente Michel Temer e o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Nesta quarta-feira (31), em entrevista, o vice-decano do Supremo afirmou que levará ao Plenário os pedidos da Procuradoria-Geral da República para prender Aécio e afastá-lo do mandato. “É claro que se é ato de um colega, ombreando o colega, jamais reconsideraria decisão do colega. E não reconsiderando, não atuando nesse campo individualmente, trarei ao colegiado”, disse.
Fachin justificou a decisão de separar os inquéritos por entender que a suposta atuação de Aécio em favor da JBS e contra a “lava jato” se distingue daquela que teria sido praticada por integrantes do PMDB.
A irmã do senador afastado, Andrea Neves, o primo dele Frederico Pacheco e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) Mendherson Souza Lima são alvos do mesmo inquérito.
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