Energia

Margem para o Futuro: do Pré-Sal ao Equatorial 

Projeções revelam um possível tesouro escondido no litoral Norte e Nordeste brasileiro, na Foz do Amazonas.

Margem para o Futuro: do Pré-Sal ao Equatorial 

Explorar novas possibilidades nem sempre é um caminho fácil — assim tem se tornado a saga em relação aos impasses envolvendo a exploração do possível novo Pré-Sal brasileiro, que poderá transformar milhares de vidas na região Norte e Nordeste do Brasil. Caso se concretize a descoberta de jazidas de petróleo na Margem Equatorial, entre a região do Amapá e demais áreas litorâneas até o Rio Grande do Norte, a economia brasileira poderá ter uma das maiores fontes de riqueza mundial já vista, de gás e petróleo. Esse cenário é visto por especialistas como um novo fôlego para o desenvolvimento do país com geração de emprego, desenvolvimento e descentralização da economia.

O Pré-Sal foi um exemplo disso. Quando descoberto, revolucionou o desenvolvimento das cidades detentoras das bacias produtivas ao longo do litoral, do Espírito Santo a Santa Catarina, com impacto direto nos investimentos em demais regiões. Em entrevista ao ClickPB, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, disse acreditar em uma nova era que equilibre as fontes de transição energética entre a ampliação das reservas de combustível fóssil, entre outras alternativas. 

“O petróleo, como todo reservatório, ele acaba, é um bem exaurível. É, por isso, que se ampliam as buscas por novos campos. O que está se fazendo é o início de uma atividade exploratória. Tanto na Guiana Francesa, quanto no Suriname, você já tem descobertas. Então, se tem nesses lugares que são vizinhos ao Amapá, é provável que tenhamos na Margem Equatorial brasileira. É possível que seja um volume considerável de petróleo nessa região”, disse como acompanhou o ClickPB. 

A estratégia da Petrobras e demais petrolíferas em relação às áreas de novas fronteiras energéticas poderão gerar novas explorações que garantirão desenvolvimento econômico, social e competitivo internacional. A projeção da Empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA) tem a maior expectativa na liberação para exploração dos blocos na Margem Equatorial com a estimativa de R$10 bilhões de barris de petróleo comercialmente viáveis em um retorno para os cofres públicos que pode passar de R$1 trilhão.

“Não há um modelo único energético. Novas capacidades de produzir também na Margem Equatorial é trazer mais oportunidades para o cenário energético brasileiro. É necessário, diante do declínio do petróleo, a descoberta e exploração de novas fontes desse tipo de combustível”, destacou Sérgio Gabrielli ao lembrar também de energias renováveis como a eólica, a solar, o hidrogênio e o bio-refino com a integração da diversidade produtiva energética, garantindo o bem viver das próximas gerações, em uma nova margem para o futuro. 

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