Desabafo

Mayana Neiva fala sobre a série ‘Rotas do ódio’ e diz já ter sofrido preconceito por ser paraibana

Na trama, ela interpreta a delegada Carolina, responsável por uma unidade em São Paulo especializada em crimes de intolerância e racismo.

Mayana Neiva fala sobre a série 'Rotas do ódio' e diz já ter sofrido preconceito por ser paraibana

Na vida real, Mayana conta que já enfrentou situações de preconceito por ser mulher e paraibana — Foto:Reprodução

A paraibana Mayana Neiva aos 37 anos, vive um momento especial na sua carreira. As três temporadas de “Rotas do ódio”, série protagonizada por ela, acabam de ser disponibilizadas no Globoplay

– Com certeza, é um dos trabalhos da minha vida. Eu estava morando em Nova York e, um dia, recebi uma ligação da Susanna Lira (criadora e diretora da série) dizendo que tinha feito uma personagem para mim. Fiquei extremamente honrada e não pensei duas vezes antes de aceitar.

Na trama, ela interpreta a delegada Carolina, responsável por uma unidade em São Paulo especializada em crimes de intolerância e racismo. Os casos mostrados na história são baseados em fatos reais:

– Temos um elenco muito diverso, com duas atrizes negras, uma trans e eu, que sou nordestina. Essa é uma série que fala sobre um assunto muito atual, que ainda precisa ser discutido e difundido na sociedade. Eu cheguei a cursar parte da faculdade de Direito e lembro que na minha época não se falava nada sobre crimes de ódio. E um fato acabou tornando tudo ainda mais simbólico: a primeira temporada estreou justamente na semana do assassinato da Marielle Franco, com um episódio que fala sobre o feminicídio de uma mulher negra, vivida pela Pathy Dejesus.

Na vida real, Mayana conta que já enfrentou situações de preconceito por ser mulher e paraibana:

– Já passei por várias situações na minha vida. O poder estabelecido sempre olha para o nordestino com certo reducionismo. Além disso, ainda somos uma sociedade controlada pelo macho, branco, heteronormativo.

Atualmente, a atriz está gravando a série “Temporada de verão”, para a Netflix:

– É um trabalho completamente diferente de “Rotas do ódio”. Não posso falar muito, mas é uma produção solar. Tem sido um desafio enorme me adaptar às gravações nesta época de pandemia.

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