
Em 2017, dezembro foi o mês que mais registrou problemas — Foto:Reprodução/correiobraziliense
Um trem do metrô descarrilou entre as estações Águas Claras e Arniqueiras na manhã desta quarta-feira (28), interrompendo o serviço em um ponto crítico da linha, causando transtorno aos usuários e tornando incerta a volta para casa no fim do dia.
Segundo a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), o trem apresentou problemas no freio e, por isso, os passageiros desceram na Estação Águas Claras. O descarrilamento aconteceu pouco depois, quando só o condutor estava na composição. Ele não se feriu. Até a última atualização desta matéria, ainda não se sabia a causa do acidente.
O serviço chegou a ser interrompido, além das estações de Arniqueiras e Águas Claras, em todos os terminais de Ceilândia e Samambaia e, aos poucos, voltou a ser restabelecido.
Um pouco antes das 11h, no entanto, a situação continuava complicada, pois só era possível se deslocar de Águas Claras para Ceilândia e Samambaia. E do Guará para a região do Plano Piloto. Ou seja, o caminho completo do Plano para Águas Claras, Ceilândia e Samabaia e vice-versa continuava inviabilizado.

De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô), Leandro Santos, essa interrupção deve durar o dia todo. “Como o trem saiu dos trilhos em uma área de transição de todos os sentidos do metrô, todo o trecho está fechado. A empresa está vendo o que pode ser feito, mas não há previsão para o retorno das atividades. É bem provavel que o metrô não funcione hoje”, afirmou. Essa informação não foi confirmada pelo Metrô/DF.
De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô), Leandro Santos, essa interrupção deve durar o dia todo. “Como o trem saiu dos trilhos em uma área de transição de todos os sentidos do metrô, todo o trecho está fechado. A empresa está vendo o que pode ser feito, mas não há previsão para o retorno das atividades. É bem provavel que o metrô não funcione hoje”, afirmou. Essa informação não foi confirmada pelo Metrô/DF.
Metrô passa por problemas frequentes – Somente nos últimos três meses, pelo menos outros cinco casos interromperam a circulação dos trens. Na manhã de 23 de janeiro, durante o horário de pico, um dos veículos apresentou falhas no sistema pneumático entre as estações de Arniqueiras e Guará. O episódio resultou em grandes filas até a operação ser normalizada cerca de uma hora depois.

Em 2017, dezembro foi o mês que mais registrou problemas. Somente na primeira semana, dois princípios de incêndio aconteceram nos vagões. Em 1º/12, as chamas queimaram uma peça conhecida como churrasqueira, que serve para dissipar o calor, na estação Arniqueiras. O trem foi substituído, e houve um atraso de 20 minutos na circulação.
Na noite de 6 de dezembro, o fogo que começou no circuito elétrico dos trilhos assustou os passageiros que estavam no Guará. A operação parou por 25 minutos.
Também houve transtornos no dia 11 daquele mês, no início da manhã. O serviço registrou atraso de 20 minutos. Uma falha no compressor obrigou os passageiros a descer na estação Concessionárias e aguardar pelo trem seguinte.
Aproximadamente três semanas depois, problemas na comunicação entre os metrôs, centro de controle operacional e via na estação Asa Sul deixaram a população com ao menos uma hora de atrasos.