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Mulher fica seis anos presa, é absolvida e morre de câncer dois meses depois

Segundo a advogada de defesa da mulher, Rebeca Canabarro, a prisão da jovem Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 26 anos de idade, ocorreu no ano de 2019.

Mulher fica seis anos presa, é absolvida e morre de câncer dois meses depois

Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 26 anos de idade. (Foto: reprodução/redes sociais)

Uma mulher ficou seis anos presa de forma injusta, foi absolvida e morreu de câncer dois meses depois. O caso aconteceu na região sul do Brasil, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Como observou o ClickPB, segundo a advogada de defesa da mulher, Rebeca Canabarro, a prisão da jovem Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 26 anos de idade, ocorreu no ano de 2019.

A prisão ocorreu após Damaris estar supostamente envolvida no assassinato de um homem em uma cidade do Rio Grande do Sul.

De acordo com uma denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a jovem teria sido responsabilizada por praticar uma emboscada em 2018 contra Daniel Gomes Soveral e ter o matado em seguida.

Depois da mulher relatar que teria sido estuprada pelo homem, a defesa dela alegou que a mesma era inocente no crime, que teria sido praticado por um namorado da jovem na época.

Enquanto estava na cadeia, ela foi diagnosticada com câncer de colo de útero e sofreu sequelas. Ainda de acordo com a defesa, solicitações para revogação da prisão preventiva da jovem foram rejeitadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), mesmo não havendo provas de que Damaris estaria envolvida no assassinato.

Em 2025, a saúde da jovem piorou e sua prisão foi convertida pela Justiça em domiciliar no mês de abril, com exigência da utilização de tornozeleira eletrônica.

O julgamento foi realizado no mês de agosto, quando foi absolvida. Ela foi sepultada em Santa Catarina, já em outubro.

O que disseram o TJRS e MPRS

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) informou que chegou a avaliar cerca de três solicitações para que a jovem fosse solta, mas que faltavam documentos necessários.

Já o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) informou que a jovem foi liberta após a comprovação da doença.

*Com informações da CNN Brasil

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