Violência

Tutor é preso suspeito de matar o próprio pitbull após animal atacar cão da vizinha

O homem foi preso sob suspeita de ter matado a tiros o próprio cão da raça pitbull, após o animal atacar o cachorro de uma vizinha. Caso ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, e homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

pitbull, cachorro

Foto: Pixabay/Ilustrativa

Um homem foi preso sob suspeita de ter matado a tiros o próprio cão da raça pitbull, após o animal atacar o cachorro de uma vizinha, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na noite desta quinta-feira, 25.

Segundo a Polícia Civil, o pitbull conseguiu escapar de sua residência e atacou e matou um cão de menor porte, que pertencia a uma vizinha. Durante o ataque, a tutora do cachorro atacado e começou a gritar, fazendo com que o pitbull retornasse à casa de seu dono.

Logo em seguida, a tutora do cão atacado ouviu disparos vindos da residência onde vivia o pitbull. Conforme relatado pela vizinha às autoridades, o tutor do cachorro teria informado a ela que havia matado o próprio animal. “Meu cachorro matou o seu, mas eu também executei o meu”, teria dito ele à mulher.

O tutor foi detido em flagrante pela Polícia Militar quando iria enterrar o pitbull. Segundo o delegado responsável pelo caso, Emerson Ferreira de Souza, durante a busca na residência do suspeito, os agentes encontraram quatro estojos de munição que aparentemente foram utilizados para abater o animal, embora a arma não tenha sido localizada.

Além disso, foram apreendidos o celular do suspeito, placas de veículos, incluindo duas brasileiras e duas paraguaias, todas relacionadas a veículos furtados, e a quantia de R$ 13,5 mil em dinheiro, a qual o homem afirmou ser proveniente da venda de um carro. Embora tenha confessado o ato de matar o animal, ele negou ser o proprietário das placas dos veículos.

O homem responderá pelos crimes de maus-tratos aos animais, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, e suspeitas de adulteração de veículos automotores. Além disso, será alvo de investigação por suspeita de receptação e associação criminosa.

A Polícia Civil não divulgou a identidade do suspeito, então não foi possível localizar sua defesa. O espaço permanece aberto para manifestações.

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Por Terra

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