A guerra dos sedãs médios, uma das mais disputadas, qualquer que seja o mercado, sempre têm entre seus protagonistas o Toyota Corolla. A Toyota apresentou a nova geração do Corolla para o Brasil, a quarta fabricada em nosso país. As mudanças já começam pelas versões, agora contendo apenas 3, todas com a mesma nomenclatura da geração anterior. Ele parte de R$ 66.570 para o GLi com motor de 1,8 litro e câmbio manual. As opções seguintes, todas com câmbio automático de variação contínua (CVT), custam: GLi 1,8, R$ 70 mil; XEi de 2,0 litros, R$ 80 mil; e Altis de 2,0 litros, R$ 92.900.
O novo Corolla nacional segue o estilo do modelo europeu, mais refinado e tradicional do que o adotado nos Estados Unidos, de aspecto mais simples e jovial. A carroceria cresceu 8 cm em comprimento, 1,5 cm em largura e 10 cm em entre-eixos; a capacidade do porta-malas foi mantida em 470 litros. Os motores dotados de variação de tempo de abertura das válvulas, tanto para admissão quanto para escapamento, são os mesmos do anterior, já que foram mudanças recentes. O de 1,8 litro fornece potência de 139 cv e torque de 17,7 m.kgf, com gasolina, e 144 cv/18,4 m.kgf com álcool; o de 2,0 litros produz 143 cv/19,4 m.kgf e 154 cv/20,3 m.kgf, na ordem, valores que mostram ligeiras diferenças para o antigo.
Novidade muito bem vinda ao sedã é a caixa CVT, que simula sete marchas no modo de trocas manuais (operado com comandos no volante, no XEi e no Altis, e apenas via alavanca no GLi) e substitui a antiga (e ultrapassada) automática de quatro marchas. O GLi manual continua com seis marchas. A Toyota manteve os conceitos de suspensão, com eixo traseiro de torção.
O conteúdo de série do GLi inclui bolsas infláveis frontais, laterais dianteiras e para os joelhos do motorista; fixação Isofix para cadeiras infantis; freios a disco com antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica (EBD); ar-condicionado manual; computador de bordo; faróis de neblina e sistema de áudio com interface Bluetooth. O XEi acrescenta bancos revestidos em couro, sistema de áudio com toca-DVDs e televisão digital, câmera traseira para manobras, ar-condicionado automático, banco traseiro bipartido, controlador de velocidade e retrovisor interno fotocrômico.
Para o topo de linha, o Altis, fica reservado acabamento em bege, faróis baixos e luzes diurnas com leds, bolsas infláveis de cortina, banco do motorista com ajuste elétrico, acesso ao interior e partida do motor sem uso de chave e acendimento automático de faróis. Algumas falhas, porém, sem mantém nesta nova geração, como a falta de lâmpadas de xenônio e controle de estabilidade e teto solar, oferecidos por quase toda a concorrência.
