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Em Pernambuco, fã é presa por perseguir atriz Débora Falabella por nove anos

A mulher, que foi diagnosticada com distúrbios psiquiátricos e está internada em uma colônia penal, chegou a invadir espetáculos de teatro e enviar cartas para a atriz

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A fã ia aos locais de trabalho da artista, rondava a sua residência e até invadiu espetáculos de teatro em que Débora estava atuando. (Foto: reprodução internet)

Uma mulher de 41 anos foi presa pela Polícia Civil de Pernambuco por descumprir medida protetiva determinada pela Justiça após a atriz Débora Falabella denunciar ser vítima de perseguição desde 2015. A prisão ocorreu dentro de uma clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife, e a suspeita foi levada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste da capital.

A suspeita foi presa no dia 29 de fevereiro por policiais da Delegacia de Polícia Interestadual e Capturas (Draco), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ele foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 9 de outubro de 2023 após a suspeita enviar mensagens no WhatsApp da atriz um mês antes, em setembro do ano passado.

De acordo com a determinação da justiça, a mulher está proibida de chegar perto da atriz, ou de manter qualquer tipo de contato, inclusive telefônico ou via aplicativos e redes sociais.

O g1 teve acesso ao inquérito policial do caso, em que a defesa da artista relatou que a suspeita já tentou entrar no prédio onde Débora mora e chegou a dizer que “conversava e fazia sexo com a atriz por telepatia”. Na acusação contra a mulher, que não teve o nome divulgado, os advogados de Débora afirmaram, ainda, que a suspeita também perseguiu a atriz com mensagens e presentes considerados “tendenciosos”.

Débora entrou com uma medida protetiva contra a mulher em janeiro de 2023, após receber presentes natalinos e cartas onde a mulher contava do amor que sentia por ela.

Surtos psicóticos

Ao g1, o advogado Luciano Cavalcanti, que defende a suspeita, disse que ela estava internada numa clínica psiquiátrica desde 5 de outubro de 2023, mas teve o tratamento contra esquizofrenia e bipolaridade interrompido após ser levada para a Colônia Penal Feminina do Recife.

“Em 2012, ela começou a ter os primeiros surtos psicóticos e as internações começaram em 2013. Falam que ela persegue a Débora há 10 anos, de forma corriqueira, mas não é verdade. Ela tem esse fascínio, idolatria de fã, mas foi tudo de forma pontual”, disse o advogado da suspeita.

Ainda de acordo com Luciano Cavalcanti, a mulher não estava foragida e não apresentava riscos a Débora, já que estava internada. “Em nenhum momento teve tentativa de agressão, ou sentimento de fazer algo contra a integridade física da Débora. […] Ela estava internada de forma intensiva”, afirmou.

Um pedido de revogação da prisão preventiva foi feito pela defesa da mulher à Justiça na segunda-feira (4), alegando que o exame do estado mental dela comprova que, durante os períodos de surto, ela não faz distinção do que é verossímil. Ainda segundo Luciano, a decretação da prisão vai prejudicar o tratamento da suspeita.

“Ela está muito ruim, deu uma regredida. Está na cela com 10 detentas, dormindo no chão, não tem o acompanhamento diário do psiquiatra, do psicólogo, de toda a rede. Põe em risco a jogar no lixo todo tratamento feito até então”, afirmou.

O g1 entrou em contato com a assessoria de Débora Falabella, para saber se a atriz vai se pronunciar sobre a prisão da mulher; e com a Polícia Civil de Pernambuco, para obter outras informações sobre o cumprimento do mandado, mas não recebeu respostas até a última atualização desta reportagem.

Interações começaram em 2013

O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela atriz em 17 de outubro de 2022, em São Paulo. No depoimento à polícia, Débora Falabella contou que a primeira interação entre as duas aconteceu em 2013, no Rio de Janeiro, quando a suspeita foi até uma peça e tirou uma foto com a artista.

Ainda segundo o documento, Débora também relatou que a mulher começou a enviar presentes e cartas até que, em agosto de 2015, tentou invadir o camarim da artista. Houve um segundo encontro entre as duas, em 2018, também durante uma apresentação da atriz, mas a mulher se levantou no meio da peça e foi embora.

Em 2022, a suspeita também mandou mensagens para a irmã de Débora, afirmando que “conversava e fazia sexo com a atriz por telepatia”.

Do G1

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