No final dos anos 20, a cidade de Los Angeles vivia um tempo em que a violência policial era ainda mais ameaçadora do que a dos criminosos. Nessa época, Christine Collins (Angelina Jolie) vivia com seu filho Walter, de 9 anos. Abandonada pelo pai do garoto, ela conseguiu uma vaga de destaque na Companhia Telefônica, superando a dificuldade de ser uma mulher independente. Ao voltar do trabalho um dia, porém, ela não encontra o filho. Após uma demorada investigação policial de cinco meses, Walter Collins é resgatado a salvo e levado de volta à sua mãe. O que era para ser o fim do pesadelo, no entanto, passa a ser apenas seu início. O garoto entregue não é o verdadeiro Walter, e a polícia de Los Angeles nega que A Troca tenha sido feita. Obstinada, Christine decide lutar para provar a todos que seu filho ainda possa estar em risco, e faz de tudo para encontrá-lo. Sem querer ter a sua imagem ainda mais manchada perante a população, a polícia de LA tenta de toda forma provar que o garoto encontrado é realmente o filho de Christine, conseguindo inclusive que profissionais atestem a identidade. Com a recusa da mãe em aceitar, eles a mandam para um hospital psiquiátrico. Lá, Collins vai perceber que a injustiça contra a mulher pela polícia de Los Angeles é muito maior do que ela imaginou. A história contada em A Troca aconteceu de verdade nos anos 20. O jornalista J. Michael Straczynski descobriu um arquivo na prefeitura sobre o caso e passou um ano estudando sobre ele antes de escrever o roteiro. Após lerem o roteiro e aceitarem levar a história às telas, os produtores Brian Grazer e Ron Howard acharam que Clint Eastwood seria a melhor pessoa para dirigir o filme. Angelina Jolie foi considerada desde o começo a atriz ideal para o papel, mas relutou por fazer trabalho parecido em O Preço da Coragem.
Fonte: G1