Cinema

G.I. Joe – A Origem de Cobra leva os heróis de brinquedo para o cinema

Entre robôs gigantes, exterminadores do futuro e jornadas pelas estrelas, a temporada de cinema-pipoca estava com uma lacuna enorme e […]

Entre robôs gigantes, exterminadores do futuro e jornadas pelas estrelas, a temporada de cinema-pipoca estava com uma lacuna enorme e importante: faltava uma musa. Bom, com a estreia de "G.I. Joe – A Origem de Cobra" – adaptação da série de desenhos animados-histórias em quadrinhos-linha de brinquedos dirigida por Stephen Sommers ("A Múmia", "Van Helsing") – nesta sexta-feira (7/08), a temporada está completa. No papel da vilã Baronesa, a nova-iorquina (mas criada na Inglaterra) Sienna Miller encara um traje negro coladinho em suas curvas e, com óculos, armas e atitude, promete não só roubar a cena, mas também dar ao cinema pop mais um ícone que só o tempo vai provar o quanto é duradouro.

Eu mal me reconheço quando olho no espelho", conta Sienna para o UOL Cinema, que visitou as filmagens de "G.I. Joe" em Praga, no ano passado. "A roupa não é muito confortável, e depois de cinco meses se torna bem complicado, já que [o figurino] é justo e foi desenhado para seguir meu corpo centímetro por centímetro." A Baronesa, para quem não é versado no universo dos "G.I. Joe", que foi sucesso na telinha quando exibido no Brasil nos anos 80, é a traficante de armas aliada a Destro e ao Comandante Cobra, líder de uma organização terrorista que almeja, claro, dominação mundial. "Ela é uma femme fatale, não é nem um pouco boazinha", continua a atriz. "Mas é divertido interpretar alguém assim, sem rédeas. Sem falar que eu atirei com uma metralhadora dois dias atrás! Estes filmes enormes sempre dão oportunidade de a gente experimentar coisas que nunca faríamos na vida real."

"G.I. Joe – A Origem de Cobra", como o nome já sugere, trata da gênese da organização vilanesca, ao mesmo tempo em que retrata seu primeiro conflito com a equipe G.I. Joe – que, na nova versão, deixa de ser um braço do exército americano para se tornar uma organização global, que reúne, segundo o diretor, "os melhores soldados com os equipamentos mais modernos". Para estruturar o filme, Sommers devorou todo o material que existia, mas traçou uma trama original. "A história que a gente conta não está nos gibis e nem nos desenhos", diz, em um intervalo da filmagem, com a energia de um garoto de 12 anos. "Meu trabalho é pegar tudo que fazia G.I. Joe ser legal e colocar num filme de ação divertido e acelerado." Para isso, Sommers usou como ponto de partida a adição de dois membros à equipe: Ripcord (interpretado por Marlon Wayans) e seu futuro líder, Duke (Channing Tatum). "É mais ou menos um Duke Begins", brinca Tatum, que faz aqui seu primeiro grande filme de ação. "Meu personagem é um soldado normal e, quando vê os Joes em ação, faz de tudo para entrar na equipe."

A seu lado, Marlon Wayans, mais conhecido por comédias como "As Branquelas" e "Todo Mundo em Pânico", que entra em cena como Ripcord – e também como alívio cômico. "Ripcord é amigo de infância de Duke e o segue para juntar-se aos Joes", explica. "Eu queria o personagem mais negro que o roteiro tivesse, mas era Heavy Duty, e já seria interpretado por Mr. Eko (ou o ator Adewale Akinnuoye-Agbaje, que faz o enigmático pastor de Lost). Então fiquei com Ripcord, que é quase tão negro quanto eu."

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