O número de brasileiros entre o júri da cerimônia de 2024 duplica — passa de 9 para 21. — Foto:Reprodução
Seleta associação de jornalistas que define os indicados e vencedores do Globo de Ouro, a Hollywood Foreign Press Association (conhecida pela sigla HFPA) recrutou 128 profissionais da imprensa de todo o mundo para se juntarem ao corpo de votantes da famosa premiação de cinema e TV. Com isso, o número de brasileiros entre o júri da cerimônia de 2024 duplica — passa de 9 para 21.
Juntam-se a Ana Maria Bahiana, Paoula Abou Jaoude, Jânio Nazareth e Miriam Spritzer — quatro brasileiros que são membros fixos da HFPA — e aos também jornalistas brasileiros Daniel Herculano, Enoe Lopes Pontes, Isabel Wittmann, Kel Gomes e Mario Abbade, este último um dos críticos de cinema do GLOBO, os seguintes nomes:
Barbara Demerov;
Camila Henriques;
Cecilia Barroso;
Daniel Oliveira;
Elaine Guerini;
Felipe Branco Cruz;
Leticia Silva Queiroz;
Lorenna Montenegro;
Mariane Morisawa;
Pedro Paunero González;
Renato Henrique Dias Silveira;
Suzana Uchôa Itiberê;
Yasmine Paula Evaristo.
Com a entrada dos novos membros, a HFPA passa agora a contar com 310 pessoas em seu corpo de jurados — no último ano, foram 199 votantes —, entre os quais jornalistas de 76 países. De uns tempos pra cá, a associação vem se comprometendo a expandir significativamente a base de votantes, após enfrentar uma série de críticas e boicotes devido à falta de diversidade entre sua base de membros.
Com os novos eleitores incluídos, a divisão racial e étnica entre os membros passa a ser composta por “25% de latinos; 14% de asiáticos, 10% de negros, 9% de pessoas oriundas Oriente Médio e 42% de brancos”, como informa o comunicado emitido pela HFPA. “Pelo menos 17% do corpo votante se identifica como LGBTQIA+”, ressalta a organização.
A título de comparação, a edição da premiação em 2023 contou, em seu júri, com 19,6% de latinos, 12,1% de asiáticos, 10,1% de negros, 10,1% de pessoas oriundas do Oriente Médio e 48,1% de brancos.