Clilson Júnior

A saga de Roberto Santiago

  Não tenho nenhum traço milimétrico de amizade ou aproximação com Roberto Santiago. Estudei com seu sobrinho, Ascedino, na Escola […]

Roberto Santiago
 

Não tenho nenhum traço milimétrico de amizade ou aproximação com Roberto Santiago. Estudei com seu sobrinho, Ascedino, na Escola Estadual Alice Carneiro, na Avenida Sapé, em Manaíra, lá em 79/81. Naquela época, de quando em quando avistava Santiago numa Brasília da Volkswagen, ralando feito um doido para vender seus loteamentos juntamente com Gerson Cabeção. Se ele chegou aonde chegou é porque tem nas veias o sangue do empreendedorismo.

 

Nesses últimos dois anos Roberto Santiago sofreu um ataque feroz contra a construção do Mangabeira Shopping. O Tribunal de Contas do Estado foi o primeiro a questionar a legalidade da transação e o último a bater o martelo atestando que o processo é legal.

 

Neste intervalo, enquanto os conselheiros do TCE adiavam votações, pediam vistas e mudavam voto, houve questionamentos na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça, no Ministério Público e nos cambaus. Em todas as instâncias a permuta foi autorizada e convalidada como um processo normal e legal.

 

Neste mesmo intervalo o pau cantou no lombo de Roberto Santiago, com ofensas públicas e ataque à sua honra. E agora? Depois das quatro instituições, AL, TC, TJ e MP referendarem o que desde o início o empresário defendia como um processo legal, quem vai pagar pelos danos morais que a família Santiago sofreu e pelo prejuízo financeiro nos negócios, que poderiam estar bem mais avançados? Certamente, ninguém. Na verdade, os Santiagos não devem esperar por muitas manchetes dizendo que a permuta é legal. Contentem-se com uma e olhe lá.

 

Quem mais perdeu foi a Paraíba. Se nada disso tivesse acontecido o shopping já estaria construído gerando milhares de empregos diretos e indiretos, aumentando a arrecadação de impostos, aquecendo a economia e contribuindo para o desenvolvimento do Estado.

 

Apesar de estar em meio a um tiroteio, Roberto Santiago, tão logo teve a permuta autorizada pela Justiça iniciou as obras do Mangabeira Shopping, da Acadepol e da Central de Polícia em julho do ano passado. Hoje, a Acadepol está praticamente pronta e a Central está com as obras em andamento. O Mangabeira Shopping já está bem adiantado. Basta passar na Hilton Souto Maior pra ver.

 

 

A pergunta que não quer calar é a seguinte: quanto tempo levaria e quanto gastaria, esse ou qualquer governo pra construir a nova Acadepol? 

 

 

Faço aqui, também, um mea culpa!

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