Clilson Júnior

O Brasil Sitiado: quando o crime governa o bairro

No fim, quem perde somos nós, cidadãos comuns, que ficamos espremidos entre a omissão do poder e o avanço da criminalidade. O dado não é só uma estatística — é um alerta em negrito.

O Brasil Sitiado: quando o crime governa o bairro

Meus amigos, o dado é assustador — e não é exagero: 31 milhões e 600 mil brasileiros vivem hoje lado a lado com o crime. Não é filme, não é ficção. É o Brasil real. Um país onde milícias e facções já não se escondem nas sombras, mas se misturam à rotina da gente — à feira, à esquina, ao transporte público, à comunidade.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, junto com o Datafolha, revela que 19% da população já sente a presença direta dessas organizações. Um crescimento de cinco pontos percentuais em apenas um ano. Em 2024, eram 14%. Agora, quase um em cada cinco brasileiros vive sob o domínio do medo.

E o que isso mostra? Que o crime deixou de ser apenas um problema de polícia. Virou problema de governo, de gestão, de política pública, de cidadania. Quando o Estado se ausenta, o “Estado paralelo” ocupa o lugar — com suas próprias leis, sua justiça e sua “segurança” comprada à força.

No fim, quem perde somos nós, cidadãos comuns, que ficamos espremidos entre a omissão do poder e o avanço da criminalidade.
O dado não é só uma estatística — é um alerta em negrito: o Brasil precisa recuperar seus territórios antes que o medo se torne o novo normal.

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