Cartaxo ignora provocações e prioriza execução de obras

“Quem está no Executivo tem que executar”. Com esta frase o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, respondeu as provocações políticas que vem recebendo diariamente de lideranças do PSB, que nas últimas semanas buscam uma forma de estimular o enfraquecimento da aliança selada em 2014, quando o governador Ricardo Coutinho foi reeleito.

A verdade é que as diferenças entre Cartaxo e Ricardo são profundas e já eram visíveis quando Luciano era líder de RC na Câmara de João Pessoa. Em 2007, os agentes de saúde foram obrigados a invadir a Câmara para tentar dialogar com a Secretaria de Saúde e Cartaxo enfrentava o próprio RC defendendo o diálogo. Quando foi prefeito o primeiro ato de Luciano foi efetivar os agentes de saúde.

Em meio a greves, com todo respeito que nutro pelas categorias, o diferencial de Cartaxo é justamente a vontade de dialogar, mas é claro que a maior parte dos trabalhadores está impaciente e isso acaba desaguando em uma tensão generalizada.

O importante é que PMJP e sindicatos possam negociar em paz e respeitando-se sempre. Já que o cidadão pessoense não pode ser prejudicado por um problema que ele não provocou.

Porém, voltando a política, tenho motivos para crer que a eclosão simultânea de greves pode, em tese, ser uma ação do PSB que vem usando os movimentos até para produzir material para seu futuro guia eleitoral.

Cartaxo segue afirmando que prefere administrar que dar ouvidos a provocações, mas no lugar do prefeito eu levantava as orelhas…

TRE sob suspeita

“Você tem um Estado em que o presidente do TRE da Paraíba tem um filho nomeado como procurador da Assembleia Legislativa da Paraíba que é presidida por um aliado do governador. E se você perguntar a Ricardo, ele vai dizer que nada tem a ver com a Assembleia, mas óbvio que tem. Ele comanda aquilo” (Cássio Cunha Lima em entrevista à CBN)