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A ação firme, corajosa e destemida da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira, no Comitê Financeiro do candidato Ricardo Coutinho, do PSB, localizado no Bairro de Tambaú, mostra, mais uma vez, a importancia da fiscalização cada vez mais notória da sociedade em relação ao comportamento dos seus agentes políticos.
Ricardo agora terá que explicar a origem do dinheiro apreendido no seu comitê. E se é mesmo dinheiro originado de doações, obviamente devem existir os recibos assinados pelos doadores, com respectivos CPF’s ou CNPJ’s.
Se esses documetos não foram encontrados, fica claro que os recursos configuram “caixa dois” da campanha, ou seja, dinheiro usado, mas sem a devida comprovação oficial, uma forma de burlar a Justiça Eleitoral, prática bem conhecida nas campanhas eleitorais.
E não adianta tentar dizer que a quantia é pequena e por isso não configura crime eleitoral. Crime é crime em qualquer circunstancia. Tanto faz um milhão ou trinta e oito mil reais. O importante é a Justiça Eleitoral, através da Polícia Federal, apurar o caso em toda a sua plenitude e oferecer os devidos esclarecimentos a sociedade. Não tem outra fórmula ou saída.