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E PORQUE NÃO INVESTIGAR?

Quando se fala de investigar os políticos e os seus mais diversos escândalos que surgem aqui e acolá todo mundo […]

Quando se fala de investigar os políticos e os seus mais diversos escândalos que surgem aqui e acolá todo mundo se habilita, já que está na moda tirar uma casquinha dos nossos representantes. É denúncia por cima de denúncia e está na moda dizer que tudo deve ser apurado com o mais profundo rigor.

Mas porque é que quando se trata de denúncias envolvendo o poder judiciário todo mundo fala com uma “certa cautela”, com muito cuidado e com muita frieza?

Ora, o Conselho Nacional de Justiça veio à Paraíba para levantar como está o trabalho do judiciário, aponta problemas no julgamento de pessoas que integram o sistema carcerário, detecta que existe um grande número de processos para analise de poucos juízes, e isso deve servir para que a sociedade passe a cobrar mais estrutura do poder judiciário para que o estado ofereça de verdade uma de suas obrigações constitucionais.

O mais sério nisso tudo é que entidades também aproveitam o momento para apresentar denúncias consideradas muito sérias.

Se tem uso indevido de carros oficiais à disposição do judiciário, pagamento de mais de 1 milhão de reais em diárias e prática de nepotismo cruzado, não custa nada apurar. E tudo deve ser realmente apurado, levando em consideração que o dinheiro do povo deve sempre ser peça de vigilância constante.

Ah. Mas alguns setores da nossa sociedade insistem em dizer que quando se trata de denúncias envolvendo o poder judiciário todo cuidado é pouco e que tem que ter cautela, afinal trata-se dos homens que julgam todos nós em determinado momento, etc, etc,etc.

Pura mediocridade, pura hipocrisia. Os avanços que observamos na atualidade não nos dá o direito de permitir que um poder possa ser imune à fiscalização da sociedade e de suas instituições, responsáveis pelo acompanhamento externo, tão em voga nos dias de hoje.

A moralidade da coisa pública não pode ficar apenas nos belos discursos. A moralidade não pode ser apenas título de teses acadêmicas ou de lembranças dos conteúdos ideológicos. Tem que ser uma prática constante do nosso dia a dia. Deve ser tarefa de casa de cada cidadão brasileiro.

Contra o poder executivo ou legislativo, tudo pode, denúncias devem ser apuradas. A mesma regra deve ser usada quando o assunto é a justiça. As denúncias devem ser consideradas, exaustivamente levadas a sério, porque o que está em jogo é o dinheiro do povo, os recursos da sociedade, oriundos do pagamento dos nossos tributos, dos nossos impostos.

Se as denúncias são levianas ou não passam de inverdades, isso é outra coisa. Só uma apuração pode dar as respostas que a sociedade espera. Toda apuração é salutar e se as denúncias forem infundadas tudo fica esclarecido. Afinal, a mentira só prevalece enquanto a verdade não chega.

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