Vanderlan Farias

Gervasio quer descentralizar comando do PMDB

Jogaram um caminhão de água fria, mas a fogueira continua queimando no PMDB. E “no olho do furacão”, continua o […]

Jogaram um caminhão de água fria, mas a fogueira continua queimando no PMDB. E “no olho do furacão”, continua o deputado Gervasio Filho. Durante entrevista a Luiz Torres, Marcos Pires, Carlos Roberto de Oliveira e Tião Lucena, no programa Conexão Arapuan, na noite de segunda-feira, Gervasinho disse que o episódio da “ata falsa” foi superado. Até aí, tudo bem. Ele só contribuiu para minimizar os efeitos da crise que vive o seu partido.

 

Gervasinho também defendeu pesquisa e, se necessário, até uma prévia interna para escolha do candidato a prefeito de João Pessoa entre José Maranhão e Manoel Júnior. Descartou, com base no histórico de ambos, uma eventual desistência de Maranhão ou mesmo do PMDB de lançar alternativa própria na sucessão municipal da Capital. Tudo como manda o figurino.

 

O problema veio numa proposta nova, lançada em seguida pelo deputado, que certamente causará polêmica dentro e fora do PMDB. Gervasio defendeu a descentralização do poder, dentro do partido, com a criação de um “colegiado” que seria responsável pelas decisões internas e externas. Ele ainda tentou reduzir o impacto da declaração, alegando que não seria exatamente uma descentralização do poder e sim “uma chance para que todos pudessem participar das decisões”.

 

Explicou ainda que Maranhão, Antonio de Souza, atual presidente, e outras lideranças peemedebistas também teriam espaço na nova composição de poder. Ou seja, ninguém seria discriminado.

 

Mesmo considerando sua boa intenção, o deputado mexeu num vespeiro do tamanho do mundo. Principalmente numa fase como esta, onde o que mais se comenta é a possibilidade de mudança no comando do PMDB. Uma descentralização agora poderia ser vista como o início desse processo de mudança. E não é isso exatamente o que Maranhão quer. Nem seus aliados. É só esperar a reação.

 

Contra punição aos dissidentes

Gervasio Filho aproveitou para se posicionar contrário à expulsão dos dissidentes do PMDB, como quer a cúpula do partido. Ele acredita que “os que estão do lado de lá” perderão, naturalmente, os espaços que tinham no PMDB. “Nenhum deles vai querer  mais ser candidato pelo nosso partido”, sustentou.

A bela virou fera

Uma das mais ferrenhas opositoras do governador Ricardo Coutinho (PSB) na Assembléia Legislativa, a deputada Daniela Ribeiro (PP) teve uma surpresa constrangedora durante a reunião onde a CPI dos Outdoors colheu os primeiros depoimentos. Descobriu que uma das lideranças comunitárias do Fórum de Defesa do Desenvolvimento da Região Sul, responsável pelos outdoors difamatórios contra os parlamentares, é filiada ao seu partido.

A bela ficou uma “fera”.

Raissa deputada

A vereadora Raissa Lacerda, que trocou o DEM pelo PSD, do vice-governador Rômulo Lucena, deve disputar pela última vez uma vaga na Câmara Municipal de João Pessoa. Em 2014, ela mira a Assembléia Legislativa, onde pretende continuar o trabalho do pai, José Lacerda Neto, que obteve onze mandatos de deputado estadual.

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