PPS defende prévia e pesquisa para definir candidato

A guerra entre a ex-secretária Estelizabel Bezerra, pré-candidata do PSB, e o secretário Nonato Bandeira, pré-candidato do PPS, está apenas começando. Anúncios e negativas de apoios por partidos políticos ligados ao Governo do Estado e à Prefeitura de João Pessoa são apenas o tempero dessa novela, que terá ainda muitos capítulos pela frente.

 

É a primeira vez, por exemplo, que um governador lança um candidato, com apoio do prefeito, e surge concorrente dentro do seu próprio grupo. E não é um opositor comum. É alguém com tanto ou mais cacife entre os governistas que a escolhida de Ricardo Coutinho. Por isso, não vejo como evitar uma disputa “sangrenta”, onde alguém saia machucado.

 

Talvez diante dessa perspectiva, o vereador Bruno Farias, líder do prefeito Luciano Agra na Câmara Municipal e patrono da pré-candidatura do PPS, tenha sugerido a realização de uma prévia, dentro do grupo governista, além de uma pesquisa de opinião pública, para escolha do candidato. Quem perdesse, no caso, apoiaria o outro, evitando defecções.

 

Pelo que disse hoje, na reabertura dos trabalhos, Bruno, Nonato e o PPS só não aceitam imposição de nomes, mesmo que venha do governador.

 

Proposta indecente – Integrantes do próprio PTB abordaram o vereador Tavinho Santos sobre uma eventual adesão ao grupo governista e ao pré-candidato Nonato Bandeira. Receberam um sonoro não como resposta. Tavinho mantém apoio a Cícero Lucena (PSDB).

 

Ficou feio – Nessa história envolvendo o petista Anselmo Castilho, acabou ficando feio para os dois lados. Ele garante que foi convidado para vice e Estelizabel assegura que é mentira. Que alguém está mentindo, ninguém duvida.

 

PP está no páreo – Se for confirmado como ministro, o deputado Aguinaldo Ribeiro terá subsídios para alavancar a candidatura da irmã, Daniela, em Campina Grande, e ainda arrancar uma vice para o PP, em João Pessoa. É tudo que o presidente da Câmara Municipal, Durval Ferreira, espera.