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Associação reprova quatro azeites após resultado de teste apontar adulteração

Na prática, isso significa que ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei

Associação reprova quatro azeites após resultado de teste apontar adulteração

Azeites apresentam problemas em testes — Foto:Proteste

De vinte marcas de azeite, quatro estão adicionados de outros óleos vegetais e sete não são o que dizem ser. Essa é a conclusão do mais recente teste da associação Proteste.

Os produtos que não podem ser considerados azeites são Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia. Eles foram eliminados do teste após a análise em laboratório comprovar adulteração.

Na prática, isso significa que ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Dessa forma, ao adquirir um desses produtos, o consumidor vai na verdade consumir uma mistura de óleos longe de oferecer ao organismo as mesmas vantagens que o verdadeiro extravirgem é capaz de fornecer.

Esse não foi o único problema detectado nos testes. Sete marcas não podem ser classificadas como extravirgem. São elas: Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia.

As quatro primeiras foram consideradas virgens. As outras três, que, como já mencionado, apresentaram fraude, possuem características sensoriais de azeite lampante, o qual nem poderia ser levado à mesa, devido a sua acidez intensa, só devendo ser destinado para uso industrial.

Com exceção dos eliminados, todos os produtos foram bem ou muito bem avaliados no quesito estado de conservação, o que indica que eles vêm sendo armazenados corretamente.

Embalagem – Embora de vidro, a embalagem do Qualitá é transparente. Esse tipo de recipiente é inadequado. Para melhor conservação do produto, o ideal é que ele seja armazenado em embalagem preferencialmente de vidro escuro. 

No geral, os produtos se saíram bem em relação aos rótulos. No entanto, há alguns problemas. A maioria deles não traz o prazo de conservação após a abertura da embalagem e alguns pecam quando o assunto é estreitar e facilitar a interação entre o consumidor e a empresa: falta e-mail e telefone para contato. Além disso, alguns itens obrigatórios por lei foram desconsiderados: o Cocinero deixa de informar a data de envase e nem todos os importados possuem o país de origem estampado na embalagem.

Tipos de azeite

Campeão nas vantagens para a saúde, o extravirgem é ideal para a finalização de pratos e saladas. Já o virgem é mais apropriado para o preparo de alimentos quentes – como refogados e cozidos –, enquanto o lampante não deve ser consumido diretamente em sua casa.

Quando você compra um azeite adulterado, paga o equivalente a um produto mais caro, mas leva outro para casa.

A alteração sensorial pode não ser percebida pelo consumidor leigo, é que, em algumas situações, o óleo de sementes bem refinado não tem cheiro ou sabor. Assim, quando misturado ao extravirgem, prevalecem o cheiro e o sabor do segundo, o que impede o óleo de ser detectado facilmente durante o consumo.

Resultados completos do teste:

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