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Cartaxo omite R$ 100 milhões e diz que não tem dinheiro para implantação do BRT

Começar uma obra sem ter a garantia de que o dinheiro vai ser liberado é um risco muito grande”, justifica o prefeito

Cartaxo omite R$ 100 milhões e diz que não tem dinheiro para implantação do BRT

Implantação do BRT trava e sistema não deve ser implementado na Capital — Foto:Walla Santos

O prefeito Luciano Cartaxo (PSD), praticamente descartou a possibilidade de implantar o BRT (Bus Rapid Transit) na Capital. Ele culpa o contingenciamento do Governo Federal para não implementar o sistema que possibilitaria desafogar o caótico trânsito da Capital. O prefeito omitiu, no entanto, que a Prefeitura pode dispor de cerca de R$ 100 milhões para a implantação do projeto e reagiu com grosseria ao ser indagado sobre o atraso para implantação do BRT: “Não ficou parado porque a obra não começou. Não pode estar parado aquilo que não começou”.

“Hoje é uma temeridade começar qualquer obra dependendo exclusivamente do governo federal”, justifica ao lembrar que o Governo está contingenciando neste ano R$ 23 bilhões de reais. “Começar uma obra sem ter a garantia de que o dinheiro vai ser liberado é um risco muito grande”, justifica o prefeito.

O superintendente da Semob, Carlos Batinga, revelou, no entanto, que a Prefeitura da Capital já tem como conseguir dinheiro suficiente para implantar o 1º trecho da BRT o do Corredor da Pedro II e dois terminais – um no Varadouro e outro em Mangabeira. 
“Os R$ 100 milhões seriam de recursos financeiros e não do Orçamento Geral da União (OGU)”, esclareceu.

De acordo com Batinga, até o final deste semestre a Prefeitura deve lançar o edital de licitação para a implantação do BRT em João Pessoa. As obras estão orçadas em R$ 650 milhões.

A última licitação para as obras de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em João Pessoa foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) em setembro de 2014, devido a irregularidades.

Por meio de medida cautelar, o conselheiro Fernando Catão decidiu suspender a licitação por falhas identificadas no processo. 

À época, de acordo com relatório de Catão, a decisão foi tomada após uma inspeção especial de licitação e contratos, para que não houvesse prejuízo aos cofres públicos.

O projeto do BRT da Prefeitura consistia em uma via expressa para ônibus que deverá ligar cinco corredores exclusivos: Cruz das Armas, dois de Fevereiro, Epitácio Pessoa, Pedro II e o Corredor Central da cidade.
 

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