Participação ameaçada

Escândalos de corrupção e prostituição podem tirar o Brasil do Miss Universo

David Barbosa, ex-organizador do evento, está sendo acusado de tentar vender coroa

Escândalos de corrupção e prostituição podem tirar o Brasil do Miss Universo

Raissa Santana, Miss Brasil 2016, corre o risco de não poder participar do Miss Universo por causa da ação — Foto:Lucas Ismael/BE Emotion

A presença do Brasil no Miss Universo 2017, programado para acontecer no próximo dia 29 de janeiro, nas Filipinas, é incerta. A questão envolve problemas ocorridos no Miss Brasil 2015, a partir de denúncias feitas pelo cineasta Bruno Azevedo, namorado da candidata Camila Dias Mol, que concorrera no Miss Sergipe.

Azevedo contou que abriu um processo contra a organização mundial do evento alegando manipulação nos resultados dos dois concursos que Camila participou.

— Tenho todas as conversas salvas e guardadas com meu advogado e as ligações onde o então organizador do evento me pediu dinheiro. Dos seis jurados da mesa, cinco votaram na Camila, mas ela acabou ficando em segundo lugar.

O cineasta acusa David Barbosa de pedir R$ 10 mil para garantir a vitória de Camila.

— Um certo dia ele me mandou uma mensagem dizendo que ele teria condições de garantir a realização do sonho da Camila. Ele me disse: ‘Bruno, vamos realizar o sonho da Camila? Eu preciso muito da sua ajuda. Eu tenho uma dívida de R$ 10 mil para pagar com o hotel onde as demais meninas do concurso estavam hospedadas. Preciso pagar isso até sexta-feira, porque senão elas não vão poder nem sair do hotel no sábado para ir ao concurso’.

Percebendo que o tal organizador agia de forma corrupta, Bruno contou que deu uma desculpa qualquer sobre o dinheiro e dois dias depois ligou de volta para Barbosa dizendo que entraria com uma ação na Justiça. E entrou. O caso tornou-se público, ganhando grande visibilidade na imprensa.

Informações sobre esquemas de prostituição nas estapas regionais também pipocam nos noticiários. Com isso, a Band, emissora que exibe a atração, cancelou o resultado e realizou um outro concurso em Sergipe a portas fechadas. Sem câmeras fotográficas e equipamento de vídeo. Mas isso não impediu que o cineasta movesse uma ação contra o Grupo Bandeirantes.

E o processo, disse Bruno, chegou a Justiça norte-americana.

— A Justiça norte-americana recebeu nosso processo contra a organização mundial do evento para punir o resultado manipulado dos dois concursos que a Camila participou. O Miss Universo ficou perplexo com a notificação da Justiça. 

O cinesta acredita que o Brasil possa ser barrado do evento, a partir deste ano, até que tudo seja definitivamente esclarecido. Com isso, Raissa Santana, Miss Brasil 2016, corre o risco de não poder participar do evento no próximo dia 29.

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