Papai Noel nas Alturas
Onde você acha que o alpinista – o primeiro brasileiro a cravar a nossa bandeira no topo do Everest – Waldemar Niclevicz, bisneto de polonês, alto magro, e que mora em Curitiba, vai passar o Natal e o Reveillon? Eu acho….
Se você falou em frente a uma bela e quente lareira com o papai e a mamãe ( ele é solteiro e tem 40 anos), na casa de Curitiba, está redondamente enganado. Pois é, de mochila nas costas e sem dispensar um bom vinho argentino, ele vai receber o Papai Noel e o Novo Ano escalando com 4 amigos o Aconcágua, que fica na Argentina e, é, fora do Himalaia, a mais alta do planeta. “Neste período do ano encontraremos alpinistas de todos os cantos do mundo. Vai ser um final de ano animado”, fala Waldemar antes de fazer a palestra no V Encontro de Líderes, evento assinado pelo CDL –JP e logo em seguida embarcar para o Rio de Janeiro onde no Hotel Sheraton iria realizar mais uma palestra para os dirigentes do Bradesco. Sem patrocínio e/ou ‘paitrocínio’ Waldemar segue sua carreira de 19 anos, sem acidentes, fazendo muito exercícios aeróbicos( corridas longas e natação) e falando do seu ídolo maior que é o italiano Reinhold Nessner,(64) destaque, um ícone do alpinismo moderno, um esporte/hobbie que existe há apenas 200 anos. “Nele, encontro muita semelhança comigo”, fala Waldemar, pois “além de gostarmos da natureza e da aventura, somos simpatizantes do budismo e escrevemos livros sobre cada aventura que vivemos nas solitárias montanhas”. “È um esporte caro”, confessa Waldemar, que diz: “para escalar o Everest, gastamos em torno de 100 mil dólares – duas pessoas”.
Waldemar, quando não está escalando, está proferindo palestras ou escrevendo livros. Ele se prepara para lançar o seu terceiro livro agora em julho de 2007, onde conta a sua escalada, com três tentativas, para o K2 – um sonho de aventura.
Enfrentamento
O prefeito Ricardo Coutinho vai entregar, depois de uma inspeção geral, o primeiro pavilhão do Mercado Central. Quanto as barracas instaladas na orla, antes do final de ano serão padronizadas. Muitas vão dançar feio. “É uma medida que tem que ser tomada, já!” dizia Ricardo, esta semana. A Feirinha de Tambaú também vai mudar de cara. Quanto ao Mercado de Peixe, o prefeito não hesitou quando perguntado sobre o futuro do local: vamos mexer nele também.