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“Vôo 93” é recebido com aplausos em Cannes

O filme, que já estreou nos Estados Unidos e foi exibido no festival nova-iorquino de Tribeca, chegou ao 59º Festival de Cannes dias após a exibição dos vinte p

O filme “Vôo 93”, primeira produção sobre a tragédia de 11 de setembro de 2001, foi exibido nesta sexta-feira (26) fora de competição em Cannes, onde recebeu muitos aplausos após a sessão para a imprensa.

O filme, que já estreou nos Estados Unidos e foi exibido no festival nova-iorquino de Tribeca, chegou ao 59º Festival de Cannes dias após a exibição dos vinte primeiros minutos de “World Trade Center” na mesma mostra.

“World Trade Center”, de Oliver Stone, retrata os atentados cometidos em Nova York e Washington com três aviões seqüestrados, enquanto o quarto – o vôo United 93 – é o que deu origem ao filme de Paul Greengrass.

Greengrass apresentou o filme hoje em Cannes acompanhado de alguns familiares das vítimas deste vôo. O avião caiu em um campo da Pensilvânia depois que, segundo a versão oficial, os passageiros se rebelaram contra os seqüestradores.

Entre os familiares estavam Jack Grandcolas, que afirmou que é “uma história muito poderosa”, e Elsa Strong, que “estava preocupada como o projeto”, mas se tranqüilizou ao ver o tom dado pelo diretor.

Greengrass disse que encontrou “ira e tristeza” entre essas famílias, mas ao mesmo tempo se deparou com uma “tremenda dignidade”.

Sobre sua motivação para fazer o filme, o diretor explicou que o principal é seu desejo de saber o que realmente aconteceu.

“Quero entender a verdade para saber o que podemos fazer para que uma tragédia assim não volte a ocorrer”, afirmou Greengrass, ganhador de um Urso de Ouro no festival de Berlim em 2002 com “Domingo Sangrento” (“Bloody Sunday”). O fime aborda o massacre cometido por tropas britânicas na Irlanda do Norte em 1972 durante uma manifestação pacífica.

“Não podemos nos permitir evitar estas questões, e o pessoal dos estúdios é sofisticado, mas sabe que no cinema há muitos visões, inclusive as particulares, como a minha”, acrescentou o cineasta.

Em relação à razão de apresentar o filme em Cannes após a estréia com sucesso nos Estados Unidos, onde causou comoção, Greengrass disse que “sem dúvida alguma é o maior festival do mundo”.


EFE

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